Na madrugada desta quinta-feira (14), o corpo de Francisco Wanderley Luiz, autor de um atentado frustrado contra o Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, ainda permanece no gramado do tribunal.
Francisco, que veio de Santa Catarina e alugou uma residência em Ceilândia, preparou-se para um ataque à sede do judiciário.
Ele estava equipado com explosivos e um relógio detonador, o que tem dificultado a remoção do corpo pela equipe do Instituto Médico Legal (IML) devido ao risco potencial de explosão residual.
O incidente, ocorrido na noite de quarta-feira(13), provocou uma evacuação imediata do prédio do STF, mobilizando forças de segurança para o local e provocando apreensão entre os servidores e visitantes presentes. Francisco, antes de se suicidar, deixou mais explosivos em sua residência temporária, localizada a cerca de 30 km do centro da capital.
Autoridades afirmam que a descoberta desse arsenal de explosivos em Ceilândia indica que ele possuía um plano maior e pode ter atuado sozinho, embora as investigações estejam em andamento para apurar mais detalhes.
O episódio também chamou a atenção pelo fato de Francisco ter postado ameaças nas redes sociais e uma selfie tirada no plenário do STF antes do atentado.
O ambiente no Supremo e nos arredores da Praça dos Três Poderes é de alerta, enquanto a Polícia Militar e outras autoridades analisam a segurança da área e as medidas preventivas para evitar novos incidentes.