menu
21 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
21 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

BRASIL Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 08:30 - A | A

Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 08h:30 - A | A

"GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA"

Moraes mantém prisão de cabeleireira por manchar estátua com batom no 8/01

Débora está presa desde março de 2023 e atualmente cumpre sua detenção no Presídio Feminino de Rio Claro (SP)

 

Na sexta-feira, 8 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um novo pedido de prisão domiciliar para Débora dos Santos, de 38 anos, cabeleireira de Paulínia, no interior de São Paulo. Débora está presa desde março de 2023 e atualmente cumpre sua detenção no Presídio Feminino de Rio Claro (SP). A decisão de Moraes foi motivada pela "gravidade concreta das condutas atribuídas" a Débora, justificando sua prisão pela necessidade de "garantia da ordem pública".

Débora enfrenta acusações graves que, segundo Moraes, incluem a prática de atos que visaram "a abolição violenta do Estado Democrático de Direito", além de danos qualificados contra o patrimônio público. As penas que ela poderá enfrentar, caso seja condenada em sua totalidade, somam até 30 anos de reclusão. A cabeleireira tornou-se alvo de uma investigação da Polícia Federal após ser fotografada escrevendo, com batom, a frase "Perdeu, mané" na Estátua da Justiça, em frente à sede do STF, durante os ataques ocorridos em 8 de janeiro.

Apesar de estar presa por mais de um ano sem denúncia formal, a Procuradoria-Geral da República (PGR) avançou com a acusação, que foi aceita pela 1ª Turma do STF há alguns meses. O processo ainda não tem uma data definida para o julgamento final.

A situação de Débora gerou comoção e mobilização nas redes sociais, especialmente após seus filhos gravarem um vídeo pedindo pela soltura da mãe. Parlamentares como os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF) compartilharam o apelo, com Kicis caracterizando a decisão judicial como "cruel e desumana" e apoiando a discussão sobre um projeto de lei de anistia.

Os advogados de Débora, Hélio Júnior e Taniéli Telles, expressaram indignação e tristeza pela decisão, ressaltando o impacto da prisão na vida dos dois filhos pequenos da acusada. "Débora é mãe e seus filhos necessitam de sua presença", declararam os advogados, reforçando o apelo para uma revisão da decisão judicial.

 
 
 
 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.


Comente esta notícia