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BRASIL Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 16:56 - A | A

Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 16h:56 - A | A

MARCA EXPRESSIVA DE 70%

Em Mato Grosso 64,24% dos produtores integrados utilizam energia solar nas granjas do estado

Além de Mato Grosso, as granjas abastecidas por energia solar estão distribuídas entre sete estados e o Distrito Federal. Em São Paulo, pouco mais de 77% das unidades adotaram placas fotovoltaicas, enquanto em Santa Catarina, o índice alcançou 73%.

 

A Seara, da JBS, encerrou 2024 com uma marca expressiva: 70% de seus produtores integrados de frango no país utilizam energia solar em suas granjas. Cinco anos antes, esse número era de aproximadamente 5,61%; desde então, houve um aumento exponencial de 1.149%.

 

Em todo país, em um único ano, a produção de energia solar nas granjas integradas à Seara totalizou 205.182.885,60 kWh, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 90 mil habitantes ao longo de 12 meses.

 

Em Mato Grosso, 64,24% dos produtores integrados utilizam energia solar nas granjas do estado. No município de Tangará da Serra (MT) o produtor integrado Josemir Piovesan começou a utilizar a energia solar há quatro anos e, há um ano e meio, a granja é autossustentável.

“A Seara foi quem nos alavancou aqui no município e ofereceu todo o apoio para investirmos em energia limpa e sustentável. Isso gerou uma diminuição significativa nos custos com energia elétrica, o que nos permitiu ampliar a produção. Só para ter uma ideia, em 2018, a nossa produção era de 11 mil aves e hoje alcançamos o patamar de 250 mil aves”, declarou Piovesan.

 

Além de Mato Grosso, as granjas abastecidas por energia solar estão distribuídas entre sete estados e o Distrito Federal. Em São Paulo, pouco mais de 77% das unidades adotaram placas fotovoltaicas, enquanto em Santa Catarina, o índice alcançou 73%.

 

Com a implementação de maior automação dos aviários, ambientes internos controlados, a energia elétrica passou a ter um papel relevante na formação de custo dos produtores. Por outro lado, os painéis fotovoltaicos com um domínio cada vez maior na produção de energia elétrica a partir das placas solares reafirma-se como uma oportunidade competitiva neste cenário.

 

Além de orientar e apoiar a implementação dos painéis, a Seara tem estimulado a instalação das placas fotovoltaicas nas granjas por meio de um checklist que busca reconhecer as boas práticas de produção, por meio de ações sustentáveis.

 

Checklist
A Seara tem um checklist que baliza a política de bonificação para parceiros integrados de aves e suínos. Além de critérios de adequação estrutural e de procedimentos, também se contemplam itens de sustentabilidade. Entre os critérios ESG, além da instalação de fontes de energia renováveis nas granjas, como placas fotovoltaicas, também constam a implementação de programa para identificação, separação e destinação correta de resíduos sólidos e a adequação das granjas às normas de bem-estar animal. As granjas que se engajam nas três frentes passam a ter direito à bonificação.

 

“A iniciativa tem o potencial de se pagar em médio prazo, transformando o que antes era um simples custo em uma nova fonte de margem para o produtor. Dessa forma, a energia solar, além de representar uma solução mais sustentável, também se revela uma alternativa economicamente vantajosa para os negócios dos integrados”, destaca Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara.

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