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BRASIL Terça-feira, 17 de Dezembro de 2024, 16:29 - A | A

Terça-feira, 17 de Dezembro de 2024, 16h:29 - A | A

CONDENADO À PRISÃO

Moraes quer exclusão de Braga Neto dos quadros das Forças Armadas

Este será o primeiro caso de um militar expulso das Forças Armadas em decorrência dos ataques às sedes dos Três Poderes.

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Marinha a determinação de expulsão do suboficial Marco Antônio Braga Caldas, condenado a 14 anos de prisão pelos eventos do dia 8 de janeiro de 2023. Este será o primeiro caso de um militar expulso das Forças Armadas em decorrência dos ataques às sedes dos Três Poderes.

 

De acordo com o Código Penal Militar, uma condenação a pena privativa de liberdade superior a dois anos implica na exclusão automática da praça dos quadros das Forças Armadas. Com o trânsito em julgado do processo, a Marinha está legalmente obrigada a iniciar os trâmites de exclusão do suboficial.

 

Atualmente na reserva remunerada, Marco Antônio Braga Caldas perderá todos os direitos associados à sua graduação militar, incluindo o título de suboficial. No entanto, seus dependentes continuarão recebendo o salário por meio da chamada “morte ficta”, mecanismo que garante a subsistência da família quando o militar é excluído da força.

 

Um Precedente que Divide Opiniões

A decisão gera debates intensos, principalmente entre setores que questionam a severidade das punições aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Para grupos alinhados com valores conservadores, a medida pode ser vista como uma resposta desproporcional que desconsidera décadas de serviços prestados pelo militar às Forças Armadas e ao país.

 

Críticos afirmam que, embora atos de vandalismo e agressões devam ser apurados e punidos, o processo não deveria ignorar os contextos políticos e o histórico do militar. Há quem defenda que a exclusão de Caldas reforça uma narrativa de "criminalização seletiva", interpretada por alguns como uma tentativa de enfraquecer as bases conservadoras dentro das instituições militares.

 

Por outro lado, apoiadores da decisão do STF argumentam que as Forças Armadas, como pilares da legalidade e da ordem, não podem tolerar a associação de seus membros a crimes que atentam contra o Estado Democrático de Direito.

 

A Marinha, que ainda não se manifestou oficialmente, enfrenta o desafio de balancear o cumprimento da lei com as pressões externas de uma sociedade polarizada. O caso de Caldas pode estabelecer um precedente que influenciará futuros processos envolvendo militares e sua participação em eventos políticos controversos.

As informações  são da CNN

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jose Maria da Silva e Moura junior 17/12/2024

Quem define a expulsão eo STFM não tem que cumprir ordem de Moraes reajam FFAA

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1 comentários