O ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, Paulo Pimenta, movimentou as redes sociais neste domingo (29) ao publicar um vídeo no qual faz previsões sobre a possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em tom irônico, Pimenta aposta que Bolsonaro será preso em setembro de 2025, durante o trâmite dos processos que o envolvem no Supremo Tribunal Federal (STF).

A declaração ocorre no contexto em que Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) por crimes como tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

"Que mês Bolsonaro será preso?"

No vídeo, Paulo Pimenta comenta os procedimentos legais:
"Em que mês de 2025 Bolsonaro será preso? Essa é a grande dúvida que eu tenho e que o Brasil tem. Que ele vai ser preso, a gente não tem dúvida. A dúvida é em que mês ele será preso. Meu palpite é setembro. Porque vai ter que tramitar no STF, vai ter prazo para defesa, são muitas pessoas sendo julgadas juntas e, então, vai a julgamento."

Provocação e ironia

Ao finalizar, o ministro debocha ao sugerir que a prisão poderia coincidir com o 7 de Setembro, data emblemática para Bolsonaro e seus apoiadores:
"Eu calculo setembro. Acho que setembro seria uma boa previsão. Bolsonaro passar o 7 de setembro na cadeia. É uma boa previsão, né, gente."

Repercussão e contexto

As falas de Paulo Pimenta rapidamente geraram debate nas redes sociais. Enquanto aliados de Bolsonaro classificaram o comentário como provocação política, apoiadores do governo Lula interpretaram como uma demonstração de confiança no avanço dos processos contra o ex-presidente.

A tramitação judicial, entretanto, depende de prazos legais e das defesas apresentadas pelos acusados. Bolsonaro enfrenta uma série de acusações graves que poderão influenciar seu futuro político e jurídico.

Até o momento, o ex-presidente não se manifestou sobre as declarações de Paulo Pimenta. O vídeo do ministro da Secom reforça o clima de tensão entre governo e oposição, destacando os desdobramentos das investigações sobre os atos antidemocráticos e a possível responsabilização de seus envolvidos.

Confira no vídeo abaixo a íntegra da declaração de Paulo Pimenta: