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CIDADES Sábado, 12 de Abril de 2025, 07:46 - A | A

Sábado, 12 de Abril de 2025, 07h:46 - A | A

DEFENDEU ASSISTÊNCIA

Abilio lamenta mortes e diz: “pare de romantizar a vida nas ruas”

Abilio relatou que Cleia morreu ao ser atingida por um caminhão, provavelmente por entrar no ponto cego do veículo.

 

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, se manifestou nesta sexta-feira (11) sobre a morte de dois moradores em situação de rua ocorridas na noite de quarta-feira (9). Cleia Lina dos Reis morreu após ser atropelada por um caminhão, e Ney Muller Alves Pereira foi executado a tiros. Ambos viviam em situação de vulnerabilidade nas ruas da capital mato-grossense.

 

Durante entrevista, o prefeito lamentou os casos, mas reforçou o posicionamento da gestão de não incentivar a permanência de pessoas nas ruas. "Pare de romantizar morador de rua. Não é digno, não é justo", afirmou.

 

 

Abilio relatou que Cleia morreu ao ser atingida por um caminhão, provavelmente por entrar no ponto cego do veículo. Segundo ele, o acidente ocorreu enquanto ela pedia dinheiro aos motoristas, como fazia com frequência na região.

 

“Infelizmente, chocou muita gente. Parece que ela entrou num ponto cego do caminhão. O motorista nem teve culpa, eu acho, pela imagem. Ela estava fazendo o que sempre fazia: pedindo”, disse.

 

O prefeito ainda afirmou que Cleia resistia aos pedidos para sair das ruas e receber atendimento. “Não existe internação compulsória. A assistente social já tinha tentado, mas ela não queria sair. Ela escolheu estar ali”, afirmou.

 

 

Sobre a execução de Ney Muller, Abilio destacou que o caso é diferente, por envolver violência armada, e pediu investigação rigorosa. “Essa morte precisa ser investigada, e quem tiver culpa deve ser responsabilizado”, disse.

 

O procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, se entregou à Polícia Civil após ser identificado como autor dos disparos. Em depoimento, afirmou que Ney estaria depredando veículos próximos ao restaurante onde jantava com a família.

 

Após encontrar seu carro, uma Land Rover, danificada, o procurador deixou a família em casa, foi até um batalhão da Polícia Militar, e, na saída, teria identificado Ney como o suspeito com base em características relatadas por testemunhas.

 

 

Abilio reforçou que a gestão tem criado pontos de apoio com alimentação e abrigo, mas enfrentado resistência por parte de parte da população. Ele voltou a criticar o que chama de “romantização” da situação das pessoas em situação de rua.

 

“O que a gente precisa fazer é parar de romantizar a vida nas ruas. Nosso desejo é tirar as pessoas de lá. Mas não vamos fazer isso de forma compulsória. Tem que ser com informação e cuidado”, declarou.

Ele ainda mencionou um centro instalado na Avenida das Torres, voltado para atendimento a pessoas em situação de rua. “Tem gente que reclama até do local. Querem que o atendimento seja do lado da rua onde a pessoa está. É difícil, porque há uma defesa para que essas pessoas permaneçam consumindo drogas, perdendo saúde e oferecendo insegurança”, finalizou.

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Elidio Honório dos Santos 12/04/2025

O Prefeito está correto em sua fala Não podemos dramatizar essa situação. Precisa os órgãos competentes deixar de fazer a política da melancia da mesma forma as entidades de classe e o ministério público e criar leis compulsórias dessas pessoas, e tratar essa situação social como doença com tratamento compulsório, responsabilizando inclusive os familiares quando for identificado abandono. Vamos deixar dessa situação engana que eu gosto Pois não é?

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1 comentários