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CIDADES Domingo, 09 de Março de 2025, 09:16 - A | A

Domingo, 09 de Março de 2025, 09h:16 - A | A

FALTA MÃO DE OBRA

Escassez de mão de obra preocupa empresários de Cuiabá e gera mudança de estratégias

 

O crescimento econômico de Mato Grosso tem impulsionado o comércio e a indústria, mas a falta de trabalhadores tem se tornado um grande desafio para os empresários de Cuiabá.

 

Com o fenômeno do pleno emprego, onde praticamente todas as pessoas em busca de trabalho encontram oportunidades rapidamente, setores como o varejo, bares e restaurantes enfrentam dificuldades para preencher suas vagas.

 

A migração de profissionais para cidades do agronegócio e a falta de qualificação também agravam a situação. “O agronegócio não é um grande gerador de emprego, mas trouxe muitas empresas em função dele. Criaram-se cidades pólo do agro, para onde as pessoas migram em busca de melhores oportunidades”, explica Júnior Macagnam, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá.

 

Nas ruas da capital, é comum encontrar estabelecimentos exibindo cartazes de contratação, como o supermercado Astra Mix, no bairro Goiabeiras, que há meses busca preencher vagas de repositor, operador de caixa, açougueiro e balconista.

 

O setor de bares e restaurantes também sofre com o problema. Giuliano Belo, proprietário do Cupim Bar e integrante da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), relata que nunca viu um período tão crítico.

 

“O nosso segmento trabalha com carteira assinada, exige expediente em feriados e fins de semana, e muitas pessoas preferem atuar como autônomas em aplicativos de transporte e delivery”, afirma. Embora ainda não haja registros de empresas fechando em Cuiabá por falta de funcionários, a realidade no interior do estado já é outra. “Em Sinop e Sorriso, por exemplo, há casos de empreendedores que abriram negócios, mas não conseguiram mão de obra e precisaram encerrar as atividades”, acrescenta.

 

Estratégias para Atrair Trabalhadores

 

Com a escassez de funcionários qualificados, empresários estão adotando novas estratégias para atrair e manter talentos. Muitos passaram a oferecer o primeiro emprego e investir na capacitação interna, além de implementar benefícios como planos de carreira, bonificações e melhor remuneração.

 

“É fundamental treinar bem os colaboradores para proporcionar uma excelente experiência ao consumidor. Isso não só aumenta as vendas, como fideliza clientes”, ressalta Macagnam. Segundo ele, a CDL tem incentivado empresas a adotar práticas como um ambiente de trabalho acolhedor e pacotes de benefícios mais atraentes.

 

Outra alternativa que tem amenizado o problema é a imigração. Venezuelanos, haitianos e bolivianos têm encontrado oportunidades em Cuiabá e ajudado a suprir a demanda por mão de obra. Empresas também estão recrutando trabalhadores de estados como Maranhão, onde o desemprego é maior.

 

“A gente começou a trazer muitos jovens do Nordeste. Se formos concorrer com quem quer ser o próprio patrão e fazer o horário que quiser, precisamos oferecer condições melhores para manter os funcionários”, explica Giuliano.

 

Diante desse cenário, empresários reconhecem que não há uma solução mágica para a falta de mão de obra, mas que investir em qualificação, adaptação às novas realidades do mercado e melhoria das condições de trabalho são passos fundamentais para enfrentar o desafio.

 
 

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Comente esta notícia

Humberto Avila Picaluga 11/03/2025

Quando os empresários da área de comércio e serviços passarem a pagar um salário a nível de indústrias e outros segmentos..Com certeza não irá faltar mão de obra..Mas enquanto os empresários e sindicatos viverem fazendo acordos com salário chamados pelo apelido de \"PISO\",acreditando nas conversas políticas de parlamentares, e governantes.,que aí pensam em um Salário mínimo ou básico lá da década de 60,70 etc..da para sustentar uma família de quatro pessoas..Tudo leva a crer que esses cálculos são baseados numa época, que poucos tinham acesso a restaurantes, carnes,bebidas, veículos particulares, telefone celular, água, luz,Internet..onde hoje o gastos aumentou literalmente..Mas enquanto os especialistas em cálculos apenas pensarem em uma cesta básica, deixando de lado outros gastos impostos para toda a sociedade sem descriminalização das classes sociais..Querer cobrar uma taxa de luz de um sujeito que ganha um salário mínimo..e cobrar de um sujeito que ganha acima de cinco salários mínimos o mesmo valor..daí não dá para entender..Independente do consumo a taxa é a mesma..Acho que falta visão dos governantes em muitas áreas.,e muitos são induzidos pelos empresários a procederem em favor das ideais do megas empresários..

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EDILEUZA BATISTA DE MORAES DOS SANTOS 11/03/2025

É isso que dá exigir experiências, ao invés de abrir oportunidades para os jovens que ainda não há possuem, fazem e fechar as portas ????, como alguém vai adquirir experiência dessa forma? Só assim vão repensar nesse tipo de atitude! Ainda bem que tem algumas empresas que estão agindo diferentes!

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Regina dos Santos Nogueira 11/03/2025

Alem de tudo isso que já falaram aí encima, Ainda falo mais e acho bom e pouco e graças a Deus que esse dia de os empresários empregadores chegou de não encontrar pessoas disponíveis e disposta a abrirem mão de finais de semanas e feriados estarem com seus filhos e familiares, e o que é ainda pior um salário que mal dá pra gente comer e resolver nossas necessidades como pagar aluguel, água luz e um montão de coisas que todos nós seres humanos pobres tbm gostamos graças a Deus esse dia chegou... Pq infelizmente até que se tivesse pelo menos um salário digno aí sim aí até que seria um atrativo pra gente trabalhar sem reclamar.

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Manoel Gonçalves dos Santos 11/03/2025

É uma sacanagem isso empresário tem que fuder mesmo pra achar funcionário não dão condições dignas de emprego e querem que a pessoa deixa a saúde física e mental lá no trabalho tá loko e só vai piorar tomara

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Empresário 11/03/2025

Essa conversa de qualificação é mentira, eles sempre falam isso para se defender e se passar por coitados, para culpar a sociedade, chega dessa conversa não cola maís o povo acordou.

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Lúcia Guilhermina de Almeida silva 11/03/2025

Mão de obra tem, só q muitas empresas não valorizam o bom funcionário, querem pagar um salário mínimo e muitas atribuições, nada contra atividades, desde q paguem o salário justo, muitas das vezes o bom funcionário cansa de tantas promessas de algumas empresas, entra ano e sai ano, a mesma conversa de melhoria , ainda tem empresa incluí benefícios como salário, vi anúncio de empresa dizendo q ajudar de custo pra VC ir trabalhar q não dá nem para todos os dias da semana, um vale alimentar de 12 reais, onde será que ainda encontra alimentos com esse valor, só dá para salgado da mesma forma que o funcionário precisa capacitação, , as empresas precisam mudar a forma de tratar seus colaboradores é só exigências e o salário mínimo, sem contar a pressão psicológica, desrespeito com o profissional, escravidão acabou, será que o problema está só em encontrar profissionais,ou as empresas só querem ter lucros.

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Wagner 10/03/2025

Olá dizem q em Cuiabá está em falta de mão de obra. JA FORAM SABER SOBRE O SALÁRIO? NÃO NÉ, JA FORAM SABER COMO É FEITO AS ENTREVISTAS E EXIGÊNCIAS NA ENTREVISTA ? NÃO NÉ.. É QUE QUEM É QUALIFICADO N PODE RECEBER SALÁRIO DE 1.500, OO SALÁRIO EM CUIABÁ ESTÁ SENDO UM DOS PIORES SEM RECONHECIMENTO E SÓ COBRANÇAS NO TRABALHO E QD FALTA POR ESTAR DOENTE QD VOLTA AO TRABALHO É DEMITIDO NO PRÓX MÊS..... olha só as áreas * auxiliar de cozinha trabalho árduo 1.300,00 a 1.500,00 * servente trabalhando muito más ganha menos q 2.000 * moto Boy entregador com a própria moto terceirizam pagando 2.700 ainda vem falar q n tem mão de obra? os empresários ficam ricos e humilhando funcionários por micharia.. * *

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Sr 10/03/2025

Sem falar o governo com essas mudanças e rigorosidade para liberação do auxílio doença,as vezes paciente apresenta a incapacidade para não continuar sua atividade. Ainda negam o benefício aí nos trabalhadores ficando passando dificuldade,nao recebe da empresa que trabalha e nem recebe o auxílio doença. Aí você pensa as vezes as famílias tem filhos,esposa casa para sustentar. Como fica a situação. De todas as formas o governo não ajuda e nem as empresas. Acham que o povo tá recebendo por mês e suficiente. Então as pessoas vão se cansando e vão procurar Outras formas de ganha um bom dinheiro sem se esforçar muito ,muitas sem sair de casa . Sem cobranças de patrões . Tudo isso alivia tão parte física, emocional do ser humano.

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Sr 10/03/2025

Pois é ainda me lembrei ,tem empresários tão sem vergonha que quando o funcionário fica doente acha o funcionário vai viver só de auxílio doença,nem pergunta se está precisando de ajuda financeira. Eu estou nesta situação doente precisando auxílio que está cortado,a empresa nem liga para saber se preciso de ajuda ,a empresa não tem nem plano de saúde,e quando tem plano querem descontar do salário a metade do plano . Os empresários acha que e só compromisso do governo De pagar auxílio doença, Me machuquei trabalhando na empresa,mas não tão bem aí para nós que somos funcionários. E isso ocorre tão muito em grandes empresas. Tem empresários relutam até pagar o tempo de serviço dos funcionários,as vezes a casos que o funcionário tem que entra na justiça trâmites para pode receber o tempo de serviço porque os empresários ficam relutando para não pagar. Tudo isso traz insatisfação para funcionários Os empresários tem que pensar que custo de vida das pessoas aqui no mato grosso mudou não e mesmo e continua a pagar o mesmo salário. Se custo vida mudou , ninguém vai querer trabalhar por por salário baixo . E vai o funcionário pedir para aumentar o salário,alguns fica até enrolando,manda até embora da empresa. Não fácil.

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Sr 10/03/2025

Os empresários reclama,mas não valoriza os funcionários de verdade querem os empresários obtém grandes lucros,mas quando é para paga o funcionário fica com dó de tirar o dinheiro do bolso e paga os funcionários com salário digno. Cobram as vezes o horário do trabalhador e as quando passa do horário nem hora extra querem pagar. Preferem junta hora ou dar dia de folga extra do pagar as horas . Ai os empresários forçam os trabalhadores atuarem dias de sábado, domingo e feriados as vezes nem tempo direito temos para família. Os funcionários sonham também querem viajar com sua família,querem ter plano de saúde cubra toda família,e um bom salário que custeia toda as suas necessidades. As vezes tem empresários sem vergonha que cobram vale transporte em carteira,plano de saúde que poderiam cobrir todo plano querem cobras só metade. Ainda assim encontra empresários arrogante que diz para seus funcionários tô pagando bem . Querem tira do bolso muitas vezes só salário mínimo, E aínda coloca seus funcionários como escravos para trabalhar.por por esse motivo muito vão para trabalhar com motorista de aplicativo,vao trabalhar em fazenda pequena no interior,vão trabalhar em empresa pagam horas extras. O trabalhador nos dias de hoje quer salário e não trabalho escravo. E os empresários não enxergam isso e vai fica casa vez pior eu digo. Se não mudarem e começaram a paga salários dignos O trabalhador tá de visão aberta. Só os empresários que não vêem isso. Os empresários só reclamam que custa muito caro manter um funcionário. Mais será porque o funcionário custa caro . Eles acham o funcionário é obrigado a viver de migalhas e ainda ficar trabalhando em vários empregos acabando com sua saúde ,física ,emocional Por causa de mísero salário. Acorda empresários . Todos temos família Todos queremos bem estar Todos queremos ser felizes e realizados

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LUIZ EDUARDO DE ARRUDA 09/03/2025

E daí? Ora, é só pagar o empresário oferecer uma remuneração um pouco maior do que seu concorrente que aparece pessoas interessadas em deixar o emprego delas e trabalhar na empresa contratante. É só lembrar da lei da concorrência, um dos princípios do próprio capitalismo. Mas, na limitada visão da extrema direita seria ruim um país viver com baixa taxa de desemprego. O ideal para a perversa extrema direita é ter alta taxa de desemprego, porque só assim aumenta o número de pessoas na miséria, dispostas a serem exploradas, recebendo baixa remuneração, muitas vezes até trabalhando sem estar formalmente contratadas.

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11 comentários