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CIDADES Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 16:39 - A | A

Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 16h:39 - A | A

FALTA DE SEGURANÇA

Fábrica em penitenciária é apontada como brecha para contrabando de celulares

A entidade solicitou uma perícia para comprovar essa fragilidade e defendeu a necessidade de reforço no efetivo de policiais penais.

 

O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindsppen) entrou na Justiça para provar que as falhas na segurança da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, incluindo a entrada de celulares, são resultado de problemas estruturais e operacionais causados pelo Governo do Estado e pela fábrica de blocos instalada nos fundos da unidade.

 

Alegações e pedido do Sindsppen
O sindicato argumenta que a circulação de presos entre a fábrica e a penitenciária facilita a entrada de celulares, como evidenciado durante a Operação Raio Limpo, em 2023, quando aparelhos foram encontrados em um caminhão da fábrica. A entidade solicitou uma perícia para comprovar essa fragilidade e defendeu a necessidade de reforço no efetivo de policiais penais.

 

Decisão judicial inicial
O juiz Bruno D’Oliveira Marques avaliou que os problemas apresentados pelo Sindsppen são relevantes, mas não justificam a realização de uma perícia técnica, uma vez que as questões apontadas estão relacionadas à gestão de segurança, como revisão de procedimentos e redistribuição de pessoal, e não à infraestrutura da unidade.

Apesar disso, o magistrado não arquivou o caso e solicitou que o sindicato apresente documentos complementares, incluindo relatórios, laudos e comunicações formais sobre o problema, para dar continuidade à análise da situação.

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