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CIDADES Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2024, 14:52 - A | A

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Família denuncia negligência após morte de paciente na UPA de Sinop

Segundo o relato da ex-esposa, Luís Carlos deu entrada na UPA apresentando dores intensas e permaneceu internado por sete dias, sem que houvesse a transferência para um hospital adequado.

 

A morte de Luís Carlos Gimenes, 47 anos, após passar uma semana internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop, gerou revolta e pedidos de justiça por parte de sua família. O caso, marcado por relatos de negligência e omissão de socorro, foi exposto pela ex-esposa do paciente, que descreveu os momentos de agonia vividos por ele antes do óbito.

 

Segundo o relato da ex-esposa, Luís Carlos deu entrada na UPA apresentando dores intensas e permaneceu internado por sete dias, sem que houvesse a transferência para um hospital adequado.

 

"Todos os dias eu ia e pedia para verificarem. Dizia que ele não estava bem, mas falavam que ele estava estável”, contou.

A família só conseguiu a transferência para o Hospital Regional de Sorriso após procurar a Defensoria Pública e registrar denúncias. No entanto, o deslocamento ocorreu tarde demais: Luís faleceu logo após chegar à nova unidade.

 

 

 

 

Um laudo médico, obtido durante o período de internação, recomendava urgência na transferência, mas, mesmo assim, o pedido foi ignorado. “Ficou uma semana agonizando de dor na UPA. Fiz um registro na ouvidoria porque uma médica deu um laudo falando que ele estava bem, mas eu não aceitei. Ele estava morrendo”, lamentou a ex-esposa.

“Minha Filha Ficou Sem Pai”

 

 

 

Além da dor da perda, a família enfrenta o impacto emocional da tragédia. A filha de Luís Carlos, de apenas 13 anos, está profundamente abalada. “Ela não se desgrudava do pai. Agora, ela não dorme mais. Minha filha ficou sem pai porque eles não quiseram acreditar em mim”, desabafou a mãe.

 

 

Outro ponto que gera indignação na família é a dificuldade em obter apoio para divulgar o caso. A ex-esposa afirma ter procurado veículos de comunicação de Sinop, mas não encontrou receptividade. “Fiquei chocada porque ninguém quis reproduzir a denúncia, mesmo com os documentos que provam o descaso.”

 

A morte de Luís Carlos é mais um episódio de uma série de denúncias sobre negligência médica na UPA de Sinop. A família exige que as autoridades investiguem o caso e adotem medidas para responsabilizar os envolvidos.

 

“Eles precisam responder pelo que aconteceu. Meu maior medo é que isso se repita e outras famílias passem pela mesma dor que estamos passando agora”, declarou a ex-esposa.

 

O caso trouxe à tona novamente a precariedade no atendimento de saúde pública na região. Até o momento, a UPA de Sinop e os órgãos responsáveis não se manifestaram sobre as acusações. A família, entretanto, promete não desistir até que justiça seja feita.

 

“Meu marido não foi o primeiro e, se nada mudar, não será o último. Queremos que a morte dele sirva para salvar vidas, para que outros pacientes sejam tratados com a dignidade que ele não teve”, concluiu a ex-esposa.

 

Inclusive possui laudo médico solicitando urgência de transferência para um Hospital.

 

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