Raquel Gomes de Almeida, viúva e mãe de duas das vítimas da chacina que chocou a cidade de Sinop, prestou um depoimento comovente no tribunal nesta terça-feira, 15 de outubro de 2024.
Ela perdeu o marido, Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, e a filha, Larissa Frazão, de apenas 12 anos, na tragédia que deixou sete mortos em um bar local.
Durante o julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira, acusado de ser o autor dos assassinatos, Raquel emocionou o júri ao contar como foi a única sobrevivente por um golpe de sorte.
“Eu só estou viva porque a arma descarregou”, relatou ela, descrevendo o momento em que Ezequias Souza Ribeiro, cúmplice de Edgar, tentou atirar nela, mas não conseguiu devido à falta de munição.
No depoimento, Raquel descreveu a última vez que viu sua filha viva. "Eu disse: ‘Larissa, não vai’. Ela respondeu: ‘Não, mãe, não posso ficar aqui’. E saiu correndo", recordou, em lágrimas. Momentos depois, Larissa foi executada.
Raquel também desmentiu uma versão que circulava desde o crime, segundo a qual o ataque teria sido motivado por um deboche de seu marido, após ganhar uma aposta de R$ 4 mil de Edgar em um jogo de sinuca.
“Não houve deboche. Getúlio e Edgar já jogavam juntos há muito tempo”, afirmou, defendendo a memória do marido.
Edgar está sendo julgado por sete homicídios qualificados, além de furto e roubo majorado, já que após os assassinatos, ele roubou dinheiro e pertences das vítimas.
O julgamento segue com o depoimento de outras testemunhas e autoridades, sendo transmitido ao vivo.
ALAN 15/10/2024
Mas como temos um judiciário fraco/sem compromisso social, a sentença vai ser uma piada....
1 comentários