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MUNDO Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024, 08:31 - A | A

Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024, 08h:31 - A | A

TENSÃO

Polícia de Maduro dá recado a Lula nas redes: “Quem mexe com a Venezuela se dá mal”

Publicação é feita em momento tenso das relações entre Lula e Nicolás Maduro, após governo brasileiro vetar ingresso da Venezuela a grupo de países parceiros do Brics

infomoney

 

Em meio ao estremecimento das relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela, a Polícia Nacional Bolivariana publicou, em suas redes sociais, uma imagem provocativa ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ilustração traz a silhueta de Lula, com seu rosto borrado, e a bandeira brasileira ao fundo, acompanhados dos seguintes dizeres em primeiro plano: “Quem mexe com a Venezuela se dá mal” (‘El que se meta con Venezuela se seca’, do original em espanhol).

Na postagem, que não faz menção direta ao presidente brasileiro, a Polícia Nacional Bolivariana, controlada pelo regime de Nicolás Maduro, diz que “não aceita chantagens de ninguém”.

“Nossa pátria é independente, livre e soberana. Não aceitamos chantagem de ninguém, não somos colônia de ninguém. Estamos destinados a vencer”, diz a instituição chavista na publicação feita pelo Instagram.

O recado marca um momento de distanciamento entre os dois países, após anos de relações amistosas entre o chavismo e as gestões de Lula e Dilma Rousseff (PT). A situação se deteriorou após a última eleição presidencial venezuelana, na qual Nicolás Maduro foi declarado vencedor em um processo repleto de denúncias de fraude.

Diante de reações da comunidade internacional, cresceu a pressão sobre o regime de Maduro. O governo brasileiro também não reconheceu a vitória e cobrou as atas das urnas, que até o momento não foram apresentadas pelas autoridades do país-vizinho.

Na semana passada, o Brasil vetou o ingresso da Venezuela em lista de países que seriam convidados a integrar o Brics como parceiros do grupo. O desfecho contrariou as posições dos líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping.

 
 
 

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