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POLICIAL Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025, 17:35 - A | A

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Investigação revela que morte de Rapper Laysa Moraes foi motivada por gesto de facção

Fotos postadas em suas redes sociais a mostravam fazendo gestos típicos de facções, o que pode ter motivado o crime.

 

As investigações sobre a morte de Laysa Moraes Ferreira, rapper de 30 anos, encontrada sem vida às margens do Rio Cuiabá, revelaram que ela foi assassinada a mando de uma facção criminosa. O delegado Edson Pick explicou que, embora não haja evidências de envolvimento direto da vítima com organizações criminosas, fotos postadas em suas redes sociais a mostravam fazendo gestos típicos de facções, o que pode ter motivado o crime.

 

“Em algumas imagens, ela faz um gesto que é usado por facções como sinal de afiliação. Isso pode ter sido interpretado como uma afronta por uma facção rival, especialmente considerando que ela participava de batalhas de rap. Essa é uma linha de investigação", afirmou o delegado.

 

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descartou a hipótese de um crime passional, já que o corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência. A polícia agora investiga os envolvidos no assassinato. "Estamos ouvindo pessoas próximas a Laysa. Ela não tinha muitos amigos em Cuiabá, o que limita nossas investigações. Mas as pessoas com quem ela se relacionava estão colaborando", destacou o delegado.

 

Laysa desapareceu no dia 3 de janeiro no Bairro Santa Isabel, em Cuiabá, e seu corpo foi encontrado no dia 9 de janeiro por um pescador. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que a causa da morte foi afogamento, e o corpo estava amarrado a uma lata de tinta preenchida com concreto. O delegado Bruno Abreu afirmou que o material pode ajudar a identificar mais detalhes sobre o crime.

 

A irmã de Laysa, Maria Júlia Moraes, relatou que a vítima não tinha familiares em Cuiabá e mantinha contato apenas por telefone e redes sociais, mas que havia parado de responder às mensagens da família pouco antes de desaparecer. Maria Júlia tentou contatar amigos de Laysa, mas sem sucesso. Até o momento, a polícia não divulgou suspeitos.

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