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POLICIAL Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024, 08:36 - A | A

Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024, 08h:36 - A | A

EXPLODIU HAVAN

Quadrilha especializada em roubos e furtos com explosivos em Várzea Grande e Cuiabá é presa

As investigações começaram em março deste ano, após o grupo criminoso explodir o cofre da loja Havan, localizada na Avenida da FEB

 

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande deflagrou, nesta quarta-feira (11), a Operação Navahoff, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa responsável por diversos crimes de roubo e furto com o uso de explosivos nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá.

Investigações e Operação
As investigações começaram em março deste ano, após o grupo criminoso explodir o cofre da loja Havan, localizada na Avenida da FEB, na madrugada do dia 30 daquele mês. Na ação, cinco suspeitos, fortemente armados, arrombaram o portão do pátio da loja, usaram dinamite para abrir a parede do prédio e subtraíram R$ 29.954,30.

Ainda no dia do crime, a polícia prendeu um dos envolvidos, identificado como A.P.S., que atuava como piloto de fuga. Ele foi responsável por levar os comparsas até o local e depois conduzi-los ao ponto de divisão do dinheiro.

Durante a operação, mandados de busca foram cumpridos nos bairros Parque do Lago, Jardim Ycaraí, Residencial José Carlos Guimarães e Cohab Jaime Campos, em Várzea Grande.

Estrutura da Quadrilha
A investigação revelou que a quadrilha era comandada por L.R.P.A., conhecido como "Mano Hacker", que coordenava as ações à distância. Outros membros identificados são:

  • M.A.B.S., gerente do grupo e responsável pelo recrutamento de integrantes;
  • W.G.T., encarregado de guardar e manusear os explosivos;
  • R.E.F.M., atuava diretamente nas execuções criminosas.

Após o crime na Havan, os integrantes ficaram insatisfeitos com o valor obtido e discutiram mudanças no planejamento para futuras ações, como o uso de maior quantidade de explosivos.

Atuação Criminosa
O grupo se especializava em invadir estabelecimentos para explodir cofres e, quando necessário, confrontar vigilantes armados. A quadrilha também recrutava funcionários de empresas para obter informações privilegiadas.

Além disso, os criminosos monitoravam residências e empresas por até 15 dias antes de cometer os roubos. Outras práticas incluíam simular colisões de trânsito para forçar motoristas a pararem, momento em que rendiam as vítimas e as levavam a suas residências ou empresas para efetuar o roubo.

Fichas Criminais e Prisões
Todos os envolvidos têm extensos registros criminais, incluindo condenações por roubo, homicídio e tráfico de drogas. Durante o cumprimento dos mandados, W.G.T. foi preso em flagrante por furto de energia elétrica.

A Operação Navahoff representa um avanço significativo no combate a crimes violentos e organizados na região. As investigações continuam para identificar outros possíveis integrantes do grupo.

 
 
 
 

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