Mato Grosso enfrenta a maior seca dos últimos 44 anos, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).
O governador Mauro Mendes (União) manifestou preocupação com o impacto desse fenômeno, destacando que a escassez de chuvas poderá causar prejuízos significativos ao agronegócio.
Mendes afirmou que as chuvas só devem se consolidar a partir de outubro, o que ameaça a produção das duas safras principais do Estado.
“O governo está preocupado, porque estamos indo para cinco meses sem chuvas. Tivemos registros pontuais em alguns municípios, mas grande parte do Estado está seca. É a maior seca em mais de 40 anos", declarou Mendes em entrevista à Jovem Pan. Ele ressaltou que, embora tenha chovido em algumas áreas, as precipitações foram insuficientes para mitigar os danos.
O governador frisou que Mato Grosso, maior produtor agrícola do país, enfrenta o risco de quebra nas safras, o que pode ter implicações para o abastecimento de alimentos no Brasil. Segundo ele, as previsões meteorológicas indicam que a regularização das chuvas só deve ocorrer na segunda quinzena de outubro.
Além dos prejuízos ao campo, a seca também está impactando a saúde pública, com aumento de casos de problemas respiratórios. “Isso aparece no sistema de saúde com índices acima da normalidade. Algumas cidades já acenderam a ‘luz amarela’ quanto ao abastecimento de água, mas a situação não é crítica ainda”, concluiu Mendes.
A seca em Mato Grosso reforça os desafios enfrentados pelos municípios, que permanecem em estado de alerta, monitorando o impacto na saúde e no abastecimento.
