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POLÍTICA MT Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 14:50 - A | A

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 14h:50 - A | A

DEMITIDO POR CORRUPÇÃO

Mendes demite ex-secretário preso por corrupção em esquema de propinas

Cursi, que já foi preso em 2015, foi alvo da Operação Sodoma, uma investigação da Polícia Civil que apurou fraudes relacionadas à concessão de incentivos fiscais no estado

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), anunciou nesta sexta-feira,20, a demissão de Marcel Souza de Cursi, ex-secretário de Fazenda do estado.

 

Cursi, que já foi preso em 2015, foi alvo da Operação Sodoma, uma investigação da Polícia Civil que apurou fraudes relacionadas à concessão de incentivos fiscais no estado.

 

Cursi, que ocupou o cargo de chefe da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) durante a gestão de Silval Barbosa, respondia a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) desde 2019.

 

Ele foi acusado de receber propinas de empresas interessadas em obter benefícios fiscais através do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).

 

As acusações apontam que ele fazia parte de uma organização criminosa que extorquia empresários em troca de vantagens e manutenção de contratos com o governo.

 

A operação Sodoma, que levou à prisão de Cursi em setembro de 2015, revelou um esquema de corrupção que teria ocorrido entre 2011 e 2014.

 

Durante este período, o ex-secretário supostamente atuava para beneficiar empresas por meio de leis e decretos elaborados para favorecer o grupo criminoso.

 

De acordo com as investigações, Marcel de Cursi teria sido o responsável por operacionalizar pagamentos ilícitos via Sefaz, que incluíam suplementações feitas pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) em processos como desapropriações fraudulentas, cujo propósito era o recebimento de propinas.

 

A demissão de Cursi foi formalizada por Mauro Mendes no Diário Oficial do Estado, onde o governador acolheu a conclusão da Comissão Processante, aplicando a pena máxima de desligamento.

 

Mendes também ordenou a notificação da defesa de Cursi e das autoridades competentes, como a Sefaz e a Controladoria-Geral do Estado.

 

Cursi é réu em diversas ações penais originadas das quatro primeiras fases da Operação Sodoma e, segundo depoimentos, desempenhou um papel central na organização do esquema de corrupção durante o governo de Silval Barbosa.

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