O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), anunciou medidas drásticas após a Operação Gota D’Água, deflagrada pela Polícia Civil, que investiga um esquema de corrupção no Departamento de Água e Esgoto (DAE).
A operação ocorreu nesta sexta-feira,20, a partir de uma denúncia feita pelo presidente do DAE, Carlos Alberto Simões de Arruda, que colaborou com as autoridades fornecendo documentos e informações relevantes.
A ação policial resultou em 123 mandados judiciais, incluindo prisões, buscas e apreensões, e medidas cautelares diversas.
Entre os detidos, destaca-se o diretor comercial do DAE, Alessandro Macaúbas Leite de Campos, que foi demitido pelo prefeito e terá suas responsabilidades apuradas por meio de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
Kalil Baracat também determinou a demissão de todos os servidores comissionados, contratados e estagiários envolvidos no esquema, além de instaurar PAD para os servidores efetivos implicados.
Ele reforçou a importância da transparência e do respeito ao patrimônio público, ressaltando que a administração municipal está comprometida em punir os responsáveis pela corrupção.
De acordo com as investigações, o esquema, que atua na Diretoria Comercial do DAE desde 2019, gerou um prejuízo estimado de R$ 11 milhões.
Os servidores foram acusados de excluir ilegalmente débitos de consumidores e diminuir valores das faturas em troca de propina, dificultando o acesso da população aos serviços de saneamento básico.
Kalil manifestou confiança nos órgãos de controle e na Justiça, reafirmando seu compromisso com os princípios da administração pública.
A operação também resultou na prisão de 11 pessoas, incluindo o vereador Pablo Pereira (União), que é candidato à reeleição.