O pedido de investigação contra o vereador Paulo Henrique (MDB), detido na última sexta-feira,20, durante a Operação Pubblicare, está parado na Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá, mas ganha nova força com a recente prisão.

 

A ação foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MT), que apura o envolvimento do parlamentar com uma facção criminosa.

 

A situação de Paulo Henrique, que já estava sob suspeita após a Operação Ragnatela, gerou indignação entre seus colegas de câmara.

 

Um grupo de vereadores que já havia protocolado um pedido de investigação há meses, se reuniu na manhã de hoje para pressionar pela retomada do processo que continua sem avanços.

 

"Nos reunimos hoje na Câmara de Vereadores para manifestar o nosso descontentamento com a atuação da Comissão de Ética e a nossa discordância do procedimento adotado. A nossa cobrança e a nossa parte foi feita desde o princípio", afirmou a vereadora Maysa Leão (Republicanos), uma das signatárias do pedido.

 

Além de Maysa Leão, estiveram presentes na reunião os vereadores Sargento Joelson (PSB), Michely Alencar (União Brasil), Demilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (União Brasil), Dr. Luiz Fernando (União Brasil) e Rogério Varanda (PSDB).

 

O grupo criticou a inércia da Comissão de Ética e pediu agilidade na condução do caso, considerando a gravidade das acusações.

 

A Operação Pubblicare trouxe à tona novas evidências de possível envolvimento do vereador com atividades criminosas, aumentando a pressão sobre a Câmara para tomar uma posição mais firme.