O prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), reafirmou, nesta segunda-feira, que a criação de novas secretarias em sua gestão não resultará em aumento no custo da máquina pública.
Durante declaração à imprensa, Abílio esclareceu que o que determina o custo da administração pública não são as secretarias, mas sim o orçamento geral do município.
Ele afirmou que a alocação eficiente dos recursos é o fator chave para garantir economicidade.
Atualmente, a Prefeitura de Cuiabá possui 20 secretarias. No entanto, Abílio tem anunciado a criação de novas pastas, como a Secretaria da Causa Animal, da Segurança Pública e uma pasta destinada a articulações de recursos em Brasília.
Para o prefeito eleito, a divisão e a especialização de algumas secretarias, como a atual Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, em duas pastas distintas, trarão mais eficiência e, consequentemente, reduzirão custos.
“Reduzir algumas secretarias pode ser uma demonstração de eficiência e economia. Já outras não podem ser reduzidas, pois perderiam a eficácia necessária para o município”, afirmou Abílio.
Um exemplo citado foi a criação da Secretaria da Causa Animal, que deverá gerenciar o novo Hospital Veterinário Municipal, que está em construção com um custo estimado de R$ 2 milhões.
Abílio também anunciou planos de fusão entre as secretarias de Fazenda e Planejamento, uma medida que, segundo ele, visa otimizar os recursos públicos.
A gestão do prefeito eleito ainda está avaliando o número exato de secretarias a ser criado, mas ele já se comprometeu a garantir que tais mudanças não gerarão um impacto negativo nas finanças municipais.
Além disso, Abílio questionou o orçamento projetado pelo atual prefeito Emanuel Pinheiro, que é de R$ 5,3 bilhões para 2025.
O novo prefeito acredita que o valor real deveria girar em torno de R$ 4,8 bilhões e pediu que o orçamento fosse retirado da Câmara Municipal para reanálise.
Com o novo arranjo, Abílio busca uma gestão mais eficiente e equilibrada, sem sobrecarregar os cofres da Capital, e promete mais transparência e controle sobre o uso dos recursos públicos.