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POLÍTICA MT Segunda-feira, 27 de Janeiro de 2025, 10:34 - A | A

Segunda-feira, 27 de Janeiro de 2025, 10h:34 - A | A

QUER CPI

Abílio defende CPI para investigar CS Mobi por empréstimo sem autorização Cuiabá

 

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), voltou a criticar a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo da capital, e pediu que a Câmara Municipal avalie a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato firmado com a Prefeitura.

 

A iniciativa foi sugerida após a CS Mobi contrair, no final de 2024, um empréstimo utilizando a Prefeitura como fiadora, sem que houvesse autorização do Legislativo ou parecer da Procuradoria Geral do Município.

 

De acordo com o prefeito, a situação é preocupante, pois, além do empréstimo questionável, o contrato prevê que a Prefeitura pague à CS Mobi a diferença caso as receitas com o estacionamento não atinjam um valor mínimo estabelecido.

 

"O município tem que pagar pela diferença do estacionamento que não é usado. Isso é altamente inviável para os cofres públicos", afirmou Abílio.

 

Na semana passada, o prefeito se reuniu com representantes da CS Mobi e expressou o desejo de romper o contrato. Segundo ele, a empresa precisa escolher entre um rompimento consensual ou uma disputa judicial.

 

"Vamos buscar uma solução que não penalize mais o munícipe e os cofres do município", acrescentou.

 

O contrato com a CS Mobi, firmado por 30 anos, prevê a gestão do sistema de estacionamento rotativo e do Mercado Municipal, ainda em construção.

 

No entanto, segundo Abílio, em dois anos de vigência, a Prefeitura recebeu apenas cinco parcelas, sendo que em 2024 apenas o mês de janeiro foi pago.

 

Abílio também mencionou que a empresa alega dificuldades financeiras, atribuindo o problema a supostos atrasos nos repasses da Prefeitura.

 

"Eles dizem que arrecadavam o dinheiro, enviavam para a Prefeitura, mas que o valor não retornava para o pagamento do serviço prestado", explicou o prefeito.

 

O estacionamento rotativo, que entrou em operação em novembro de 2023, foi alvo de críticas desde o início da cobrança, em fevereiro de 2024.

 

O impasse envolvendo a CS Mobi levanta questionamentos sobre a viabilidade do contrato e a necessidade de maior transparência na gestão pública.

 
 
 

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