O prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), revelou na manhã desta sexta-feira,01, sua preferência por uma mulher para chefiar a Secretaria Municipal de Educação em sua gestão, que inicia em 1º de janeiro de 2025.

Em entrevista, Abílio afirmou ter recusado seis nomes de homens sugeridos para o cargo, deixando claro que busca uma professora com experiência na rede pública de ensino.

“Me indicaram seis nomes, todos homens. Eu não quis nenhum, porque quero uma indicação de mulher, uma professora, que conheça a rede pública de ensino”, explicou o prefeito eleito, sem citar quem foram os nomes recusados.

Ele destacou estar aberto a sugestões que se encaixem nesse perfil específico.

Entre os demais nomes cogitados para a futura equipe de governo, o ex-vereador de Cuiabá Marcelo Bussiki (União) é um dos favoritos, mas enfrenta um obstáculo financeiro.

Bussiki, que atua como auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e recebe um salário bruto de R$ 36,7 mil mensais, veria sua remuneração cair para R$ 16,4 mil caso aceitasse o cargo de secretário, o que poderia inviabilizar sua aceitação.

Outro nome especulado é o do empresário Reginaldo Teixeira, presidente do partido Novo em Mato Grosso.

No entanto, para integrar o primeiro escalão, ele precisaria se desligar de suas empresas, que atuam no setor de linhas de transmissão de energia elétrica em Cuiabá, devido à legislação que impede sócios-administradores de empresas privadas de ocuparem cargos públicos.

Até agora, Abílio já confirmou alguns nomes para seu governo.

A médica Lúcia Helena Barboza Sampaio, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina, assumirá a Secretaria de Saúde.

Além dela, o prefeito eleito também convidou o arquiteto e urbanista José Afonso Portocarrero, professor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e o economista Nivaldo de Almeida Carvalho Júnior, diretor regional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), para integrar a nova equipe de gestão.

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