Repórtermt: Daffiny Delgado
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, anunciou a exoneração do diretor de uma escola militar, Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, após ele ser envolvido em um assassinato em Colniza, no último domingo (23).
Elias, que também era policial militar, matou o jovem Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos, em um bar.
O crime ocorreu após Elias se irritar com a presença de Claudemir e seu irmão em uma mesa, acusando-os de integrarem uma facção criminosa.
O policial, então, sacou sua arma e disparou contra a vítima, que morreu no local.
Porto afirmou que a exoneração foi tomada imediatamente após o conhecimento do ocorrido e que a decisão foi discutida com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Fernando Tinoco.
Segundo o secretário, embora todos os profissionais nas escolas militares passem por um rigoroso processo seletivo, o episódio é um caso isolado. "Tomamos as providências de imediato", destacou.
A investigação, conduzida pelo delegado Ronaldo Binoti Filho, revelou que Claudemir, seu irmão e o amigo presente no bar não faziam parte de facções criminosas e não provocaram o ataque. A reação agressiva de Elias foi classificada pelo delegado como "extrema covardia".
O caso gerou grande comoção na comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança e a conduta dos profissionais que atuam nas escolas militares.