O ex-governador de Mato Grosso e ex-ministro da Agricultura e Pecuária, Blairo Maggi, voltou a criticar o projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, reforçando que, desde o início, foi contrário à sua implementação.

Segundo Maggi, o VLT nunca foi uma solução viável para a capital mato-grossense, e ele elogiou a escolha do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) como uma opção mais adequada e financeiramente acessível para a mobilidade urbana.

“Desde que começaram a falar sobre o VLT, eu já era contra. Ainda no meu governo, eu disse que não daria tempo de concluir para a Copa do Mundo. Saí do governo, decidiram fazer e deu no que deu”, relembrou Maggi, criticando a decisão de levar o projeto adiante apesar de suas advertências.

Maggi ressaltou que o BRT, por ser mais barato de construir e operar, oferece um custo-benefício muito mais favorável em comparação ao VLT.

“O sistema de ônibus em canaletas exclusivas é muito eficiente e os veículos são modernos. Alguns dizem que o cuiabano merece andar de VLT, e claro que merece, mas custa muito mais caro. A gente vive conforme o que pode pagar”, comparou o ex-governador.

A decisão de substituir o VLT pelo BRT já gerou avanços nas obras em vários pontos de Cuiabá, especialmente na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, popularmente conhecida como Avenida do CPA.

No início de setembro, o atual governador Mauro Mendes (União) cobrou o Consórcio BRT, responsável pela execução do projeto, devido à sua insatisfação com o ritmo das obras nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

“Houve uma melhora depois da pressão que fizemos, mas ainda não está no ritmo que queremos”, declarou Mendes sobre o progresso das obras.

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