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POLÍTICA MT Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 17:12 - A | A

Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 17h:12 - A | A

SEM CRISE

Cattani defende Balbinotti ao governo e nega crise com Fagundes no partido 

A manifestação ocorreu antes da sessão ordinária da Assembleia Legislativa

 

Nesta quarta-feira (4), o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) declarou apoio à possível candidatura do megaempresário Odílio Balbinotti ao governo de Mato Grosso pelo Partido Liberal (PL).

 

A manifestação ocorreu antes da sessão ordinária da Assembleia Legislativa.

 

Segundo Cattani, Balbinotti é "um bom nome" e representaria os ideais do partido, enquanto o deputado federal José Medeiros seria cotado para o Senado.

 

Cattani acredita que Balbinotti, atualmente sem filiação partidária, pode integrar o PL e liderar a disputa ao Palácio Paiaguás. "Quanto mais pessoas alinhadas ao nosso pensamento, melhor. Para isso, é essencial estar no PL", afirmou.

 

A definição, no entanto, deve partir do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem o deputado credita o poder de decisão sobre os candidatos majoritários da legenda.

 

Apesar do apoio explícito, Cattani descartou o uso de pesquisas eleitorais para guiar as escolhas partidárias.

 

"Eu não defendo pesquisa em hipótese alguma. Elas não funcionaram", disse, reiterando que cabe a Bolsonaro decidir o futuro do partido.

 

Harmonia com Wellington Fagundes:

 

Cattani também abordou a relação com o senador Wellington Fagundes (PL), afastando qualquer rumor de crise dentro da sigla.

 

Para ele, o senador tem desempenhado bem o papel no Senado e não deve concorrer ao governo estadual. "Wellington está nos representando muito bem. Precisamos de senadores que façam o que ele está fazendo", declarou, sugerindo que Fagundes continuará fortalecendo o partido de sua posição atual.

 

O cenário político para 2026 já começa a se desenhar, com o PL buscando consolidar sua liderança em Mato Grosso, enquanto figuras como Balbinotti e Medeiros ganham destaque como potenciais candidatos.

 

Mesmo assim, a decisão final, conforme sublinhado por Cattani, permanece nas mãos de Jair Bolsonaro, o líder máximo do partido.

 

 
 
 

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