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POLÍTICA MT Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 13:39 - A | A

Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 13h:39 - A | A

DIZ PRESIDENTE CCJR

Denúncia de apoio de facções a vereadores será investigada apenas pela polícia

O caso segue sob investigação policial e do MPMT, enquanto a CCJR da Câmara Municipal decidiu não se envolver na apuração.

 

A presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Samantha Iris, afirmou que as denúncias de que alguns vereadores teriam sido eleitos com o apoio de facções criminosas não serão investigadas pela comissão. Segundo a parlamentar, essa apuração cabe exclusivamente à polícia.

 

“Eu não vou entrar nessa discussão. Agora, meu foco está em tratar das comissões. Para mim, esse é um assunto encerrado. As denúncias foram feitas e o que deveria ter sido levado à polícia já foi encaminhado”, declarou Samantha à imprensa nesta quinta-feira (9).

 

Em novembro de 2024, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), trouxe a público denúncias sobre o suposto financiamento de campanhas eleitorais por organizações criminosas. Ele revelou ainda que alguns vereadores, cujos nomes não foram divulgados, teriam recebido ofertas de até R$ 200 mil para votar na Mesa Diretora conforme as orientações de uma facção.

 

As denúncias levaram o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), a instaurar um procedimento investigativo. À época, o procurador de Justiça Domingos Sávio destacou a gravidade da situação, afirmando que as declarações do prefeito não eram levianas e refletiam uma realidade preocupante.

 

“O crime organizado, de fato, vem se mobilizando em todo o Brasil para se infiltrar nas estruturas da administração pública. A denúncia feita pelo prefeito Abilio não surpreende, considerando o histórico de tentativas de organizações criminosas de ocupar espaços no poder público”, disse Domingos.

 

O caso segue sob investigação policial e do MPMT, enquanto a CCJR da Câmara Municipal decidiu não se envolver na apuração.

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