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POLÍTICA MT Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 14:14 - A | A

Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 14h:14 - A | A

"CORRETO E SENSATO"

Emanuel Pinheiro admite retirar PLOA 2025 para adequações do sucessor

O orçamento projetado inicialmente para o próximo ano é de R$ 5,4 bilhões.

 

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que pode retirar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 da Câmara Municipal para que o futuro prefeito, Abilio Brunini (PL), faça as adequações necessárias com base em seu programa de governo. O orçamento projetado inicialmente para o próximo ano é de R$ 5,4 bilhões.

Segundo Emanuel, a decisão de retirar o projeto será tomada se solicitada pelo prefeito eleito. “Se ele solicitar, retiro a LOA para que sua equipe possa fazer as adequações necessárias com base no programa de governo dele e nos compromissos assumidos com a população e daí reenvio à Câmara Municipal. O deputado Abilio Brunini é o prefeito eleito e será o executor do orçamento de 2025, portanto, deve ser consultado. Nada mais justo, correto e sensato”, declarou o prefeito em entrevista ao RD News.

O assunto ganhou destaque na terça-feira (29), durante a visita de Abilio à Câmara Municipal. O prefeito eleito expressou preocupação com a possibilidade de uma "pedalada fiscal", mencionando que poderia haver um déficit entre R$ 400 e R$ 500 milhões na previsão de receitas, o que poderia elevar o orçamento a um valor superestimado. De acordo com Abilio, o montante real estimado seria de aproximadamente R$ 4,8 bilhões, e ele solicitou aos vereadores que "segurem" a tramitação do projeto até a finalização da compatibilização de dados pela equipe de transição.

"A informação que a gente obteve é de que haveria um déficit de R$ 400 a R$ 500 milhões nesse ano, que [Emanuel Pinheiro] tentaria jogar para a despesa do ano que vem. [Nada mais é do que] pedalada", afirmou Abilio à imprensa, destacando a necessidade de uma análise minuciosa do orçamento para garantir a viabilidade financeira do próximo governo.

A discussão sobre o orçamento e a possibilidade de ajustes evidencia um período de transição marcado por cautela e planejamento, buscando evitar problemas fiscais e alinhar as finanças municipais com os compromissos do novo governo.

 
 

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