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POLÍTICA MT Quarta-feira, 06 de Novembro de 2024, 10:48 - A | A

Quarta-feira, 06 de Novembro de 2024, 10h:48 - A | A

TRANSFERÊNCIAS BANCÁRIA

Juca do Guaraná é citado em inquérito que denunciou vereador com ligação com o comando vermelho

No documento, o deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) é citado como destinatário de transferências bancárias feitas pelo suposto "testa de ferro" de Paulo Henrique, José Márcio Ambrósio Vieira

 

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) divulgou novos detalhes sobre a investigação envolvendo o vereador Paulo Henrique (MDB).

 

No documento, o deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) é citado como destinatário de transferências bancárias feitas pelo suposto "testa de ferro" de Paulo Henrique, José Márcio Ambrósio Vieira.

 

A denúncia, que aponta crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, inclui registros de depósitos que somam R$ 35 mil em nome de Juca.

 

Os fatos relatados pelo Gaeco referem-se a um esquema que teria começado em 2021 com a formação do “G12” — grupo no qual Paulo Henrique, supostamente, liderava uma rede de contatos com membros da facção criminosa Comando Vermelho.

 

Em outubro de 2022, José Márcio teria recebido R$ 85 mil de uma empresa de fachada, Barbosa Filho e Cia Ltda., em nome do vereador.

 

Conversas entre os envolvidos também revelam a cobrança de Paulo Henrique por comprovantes de depósitos, indicando total conhecimento das movimentações financeiras.

 

A acusação do Gaeco inclui mensagens trocadas entre Paulo Henrique e José Márcio em que o vereador solicita faturas de cartão de crédito e exige explicações sobre montantes específicos.

 

Em 25 de outubro de 2022, José Márcio informou ter recebido R$ 10 mil, valor que, junto a outras transferências, alcançou R$ 85 mil ao longo do mês.

 

A denúncia aponta também movimentações financeiras contínuas em 2023, sem que fossem devidamente explicadas.

 

Paulo Henrique, preso em setembro sob suspeita de liderar o grupo e administrar subornos a fiscais envolvidos no esquema, foi liberado em 25 de setembro, sendo atualmente monitorado por tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.

 

Caso segue em investigação.

 
 
 
 

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