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POLÍTICA MT Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 14:43 - A | A

Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 14h:43 - A | A

ESTÁ EM "SILÊNCIO"

Júlio Campos critica silêncio do União Brasil e defende nome de centro para combater polarização política

Durante uma sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Campos afirmou que o partido está “mudo, calado e separado” e apontou para a ausência de diálogo interno, especialmente após a derrota de seu candidato, Eduardo Botelho,

 

Após o segundo turno das eleições municipais em Cuiabá, o deputado Júlio Campos (UNIÃO) criticou a inércia do União Brasil, partido que, segundo ele, não tomou iniciativas para discutir os próximos passos.

 

 Durante uma sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Campos afirmou que o partido está “mudo, calado e separado” e apontou para a ausência de diálogo interno, especialmente após a derrota de seu candidato, Eduardo Botelho, que terminou em terceiro lugar.

 

A eleição em Cuiabá foi definida com a vitória de Abílio Brunini (PL) sobre Lúdio Cabral (PT), consolidando uma disputa polarizada entre forças de direita e esquerda. 

 

Para Júlio Campos, a atual polarização política prejudica o Brasil e, diante disso, ele vê os partidos de centro como a força emergente e real vencedora das eleições municipais de 2024.

 

“O centro já fortaleceu. Nós, do PSD, PP, União Brasil e PMDB, somos partidos de centro que já demonstraram nossa força ao elegermos mais de 3.300 prefeitos. O que precisamos agora é de um projeto federal para 2026, capaz de criar uma alternativa a essa polarização”, defendeu Campos.

 

 

Júlio Campos sugeriu a necessidade de um novo líder que represente o centro político nacional, capaz de combater o extremismo. 

 

Ele acredita que um nome de centro, em oposição à tradicional disputa entre Lula e Bolsonaro, pode conduzir o país de forma mais equilibrada.

 

“Precisamos criar um fato novo no Brasil, um político que agregue o centro e promova uma eleição sem extremismos. Isso permitirá ao país um caminho de estabilidade”, concluiu o deputado.

 

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