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POLÍTICA MT Terça-feira, 12 de Novembro de 2024, 16:04 - A | A

Terça-feira, 12 de Novembro de 2024, 16h:04 - A | A

"PRECISAMOS DE PROVAS"

Maysa Leão pede que Procuradoria da Câmara investigue envolvimento de vereadores com o CV

A parlamentar afirmou que o departamento da Casa de Leis deve investigar se os fatos divulgados são verídicos

 

A vereadora de Cuiabá, Maysa Leão (PSL), exigiu, nesta terça-feira (12), que a Procuradoria do Legislativo Municipal se posicione e apure as denúncias de que a facção criminosa Comando Vermelho (CV) estaria atuando para influenciar a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal. A parlamentar afirmou que o departamento da Casa de Leis deve investigar se os fatos divulgados são verídicos e, caso sejam confirmados, que as providências sejam tomadas, inclusive com a cassação dos vereadores envolvidos.

 

“As pessoas públicas têm que ser responsabilizadas, e, no momento em que você concorre a um cargo eletivo, precisa ter cuidado com o que diz, porque você é uma autoridade. Falar qualquer coisa não basta. Precisamos de provas”, declarou Maysa Leão.

 

A vereadora revelou estar "receosa" com a situação e questionou a legitimidade da eleição da Mesa Diretora, sugerindo que alguns vereadores possam ter recebido apoio financeiro de grupos criminosos para garantir suas posições.

 

"Eu me sinto receosa. Eu estou em um parlamento onde todos foram financiados? São quatro? São vinte? Quem são essas pessoas? A gente precisa que as pessoas públicas que trouxeram fatos graves como esse tragam provas", afirmou, demonstrando inquietação com a situação política local.

 

Maysa Leão reforçou que é essencial que a Procuradoria da Câmara Municipal de Cuiabá tome providências rápidas. “A Procuradoria da Casa de Leis existe para defender a Casa e garantir que os processos sejam conduzidos de maneira legítima e legal. Cabe a ela tomar todas as medidas necessárias, inclusive contra os acusados. Se for comprovado que alguém aqui dentro está ligado ao crime organizado, essa pessoa tem que ser afastada, pois isso configura falta de decoro parlamentar”, finalizou.

 

Caso as acusações se provem verdadeiras, o caso pode resultar em uma crise política e moral para o Legislativo municipal, com repercussões em todo o Estado de Mato Grosso. A Procuradoria da Câmara ainda não se manifestou oficialmente sobre as cobranças feitas por Maysa Leão.

 
 

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