O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), responsabilizou o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pelo atraso de um ano no início das obras do sistema BRT (Bus Rapid Transit) na capital. Segundo Mendes, Pinheiro adotou uma série de medidas para barrar o projeto, gerando prejuízos para a população.
Em entrevista à rádio Vila Real, Mendes afirmou que o ex-prefeito utilizou recursos judiciais e administrativos para impedir o início das obras.
“A Prefeitura de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, atrasou em um ano o início dessa obra. Ele não dava licença, entrava na Justiça, no TCE, no TCU e ficou um ano atrapalhando o início da obra”, declarou o governador.
O consórcio responsável pelas obras confirmou a acusação, indicando que a disputa política entre a Prefeitura e o Governo foi uma das principais causas do atraso.
Emanuel defendia a manutenção do projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), abandonado durante sua gestão.
Em 2020, Mauro Mendes anunciou a substituição do modal pelo BRT, decisão que gerou uma série de ações judiciais por parte do ex-prefeito. Com isso, as obras, previstas para começar em 2023, só tiveram início em janeiro de 2024.
Mendes também expressou insatisfação com o consórcio contratado para executar as obras, apontando falhas na execução e dívidas acumuladas pela empresa.
“Chegamos ao limite. A empresa realmente não está performando. Foi feita uma repactuação no ano passado, mas eles não cumpriram. Se não houver melhorias, o contrato será rompido”, afirmou.
Apesar da insatisfação, o governador alertou para a necessidade de seguir os ritos contratuais antes de romper com a empresa, evitando possíveis condenações judiciais contra o Estado no futuro.
O embate expõe as consequências das disputas políticas e administrativas que têm atrasado melhorias na mobilidade urbana de Cuiabá, enquanto os cidadãos aguardam avanços concretos.
Macaco 31/01/2025
Sabia que a culpa iria cair em alguém kkkkkkk homem de paletó era o alvo kkkkkk....Mas o homem de paletó tinha avisado que essa obra que seria trocar o VLT para BRT obsoleto, além de trocar o certo pelo errado iria demorar séculos para concluir.
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