Com o novo ciclo legislativo de 2025 se aproximando, as articulações pela presidência da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá já começaram, e a disputa promete ser acirrada. Entre os nomes que mais se destacam para liderar a Casa estão o atual presidente, vereador Chico 2000 (PL), e a vereadora Michely Alencar (União Brasil), ambos com força política e apoio interno para a próxima fase das negociações.

Chico 2000, representando o Partido Liberal, busca a reeleição e aposta em sua experiência e no histórico de liderança dos últimos anos para consolidar sua posição. Ele afirmou que tem mantido diálogo com diversos colegas, tanto do mandato atual quanto com os eleitos para a próxima legislatura, mas se recusa a se aliar a um único grupo. “Estou em conversas com várias lideranças para garantir um avanço na Câmara e ampliar o diálogo entre os parlamentares”, destacou Chico, enfatizando seu compromisso com um mandato plural e democrático.

Por outro lado, Michely Alencar já declarou que está determinada a concorrer à presidência, consolidando-se como uma alternativa forte à reeleição de Chico 2000. Michely tem articulado um grupo com oito vereadores, defendendo um propósito de renovação e fortalecimento da gestão legislativa. “Nosso grupo já está formado, coeso, e com os mesmos objetivos para o futuro da Câmara. Queremos trazer avanços para melhorar os trabalhos e promover um ambiente mais dinâmico e eficiente,” afirmou Michely, deixando claro que está em conversas com outros vereadores para alinhar os papéis que cada um desempenhará no próximo ano.

Outros vereadores também se movimentam para compor a Mesa Diretora. Cezinha Nascimento, do União Brasil, e Maísa Leão, do Republicanos, vêm articulando apoios, enquanto Demilson Nogueira (PP) e Marcrian Santos (MDB) estudam suas chances de ocupar posições importantes na Mesa. Entre os recém-eleitos, nomes como Ilde Taques e Dídimo Vovô, do PSB, surgem com potencial para representar uma renovação, ao lado do policial federal Rafael Ranalli (PL).

O deputado estadual Max Russi (PSB) também comentou sobre a posição de seu partido, que elegeu quatro vereadores na Capital, colocando-se como a legenda mais votada em Cuiabá. Russi destacou que o PSB tem espaço e quadros competentes para pleitear posições importantes na nova Mesa Diretora, incluindo a presidência e a primeira secretaria. Ele expressou confiança tanto nos reeleitos, Dídimo Vovô e Sargento Joelson, quanto nos novatos, Ilde Taques e Katiuscia, afirmando que todos têm o apoio do partido para ocupar cargos estratégicos.

O prefeito eleito, Abílio Brunini, anunciou que manterá uma postura neutra no processo, deixando a escolha do novo presidente sob responsabilidade dos 27 vereadores. Ele também informou que sua esposa, Samanta Iris, eleita como a vereadora mais votada, não fará parte da Mesa Diretora, reforçando seu compromisso com a imparcialidade no processo de sucessão.

Até dezembro, as articulações devem se intensificar, com cada grupo buscando consolidar alianças e definir estratégias para garantir uma gestão que atenda aos interesses da Câmara e, principalmente, da população de Cuiabá.

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