O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) apresentou, no dia 13 de novembro, um projeto de lei que busca impedir a concessão de honrarias a indivíduos condenados por tráfico de drogas com sentença transitada em julgado.
A iniciativa foi motivada por um caso polêmico na Câmara Municipal de Cuiabá, onde uma moção de aplausos foi concedida a um líder comunitário que, na verdade, era condenado por tráfico de drogas e ligado à facção criminosa Comando Vermelho.
O homenageado, conhecido como "Gilmarzinho", foi condenado em 2021 a 9 anos de prisão e 900 dias de multa por tráfico. Investigações anteriores já o classificavam como "dono do bairro" onde residia.
Mesmo com esse histórico, a Câmara Municipal aprovou a homenagem, gerando críticas de que tal ação seria "um tapa na cara" das vítimas e famílias afetadas pelo tráfico, segundo palavras de Cattani.
O parlamentar argumenta que atitudes como essa são prejudiciais ao Estado, afastando investidores e promovendo insegurança.
O projeto reforça que a concessão de homenagens a criminosos contradiz os valores de Mato Grosso, estado que busca se consolidar como um território conservador e promissor.
A proposta aguarda análise na Assembleia Legislativa e está gerando repercussão na sociedade mato-grossense, dividindo opiniões e levantando debates sobre ética e critérios para homenagens públicas.
LEONILDA DE SOUZA 18/11/2024
Concordo totalmente com o Deputado Gilberto Cattani. Isso é um tapa na cara do povo Cuiabano de bem e trabalhador.
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