Na sessão da Câmara Municipal de Cuiabá, 14 vereadores não compareceram, impossibilitando a votação da comissão processante que poderia investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). A ausência gerou críticas da vereadora Maysa Leão (Republicanos), autora do pedido de investigação, que acusou os colegas de blindarem o prefeito e os chamou de "covardes".
“Eu protocolei uma comissão processante respaldada com provas concretas. O prefeito Emanuel Pinheiro é o líder desse processo de deterioração e destruição da cidade de Cuiabá. Covardes. Dizer que estão em exercício do mandato na rua, fazendo campanha com dinheiro público, é um absurdo. Eu esperava esse plenário cheio”, desabafou Maysa durante a sessão.
A falta de quórum encerrou a sessão, impedindo a formação da comissão. Dos 14 vereadores ausentes, sete enviaram justificativas, afirmando que estavam "a serviço do mandato". Entre eles estavam Dídimo Vovô (PSB), Kássio Coelho (Podemos), Renivaldo Nascimento (PSDB), Rogério Varanda (PSDB), Mário Nadaf (PV), Marcos Britto Jr. (PV) e Marcrean Santos (MDB). No entanto, outros parlamentares, como Lilo Pinheiro (PP), Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), e Wilson Quero Quero (PMB), não apresentaram justificativas.
Embora Adevair Cabral (Solidariedade), Chico 2000 (PL) e Lemes (PSD) tenham estado no plenário, no momento da votação, eles não se encontravam no parlamento.
Por outro lado, os vereadores que marcaram presença e participaram da sessão foram: Cezinha Nascimento (União Brasil), Demilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (União Brasil), Dr. Luiz Fernando (União Brasil), Eduardo Magalhães (Republicanos), Fellipe Correia (PL), Robson Cireia (PT), Sargento Joelson (PSB), Sargento Vidal (MDB), Michelly Alencar (União Brasil) e Maysa Leão (Republicanos).
Maysa concluiu sua fala com duras críticas: “Se ausentar hoje é dizer que eles estão a favor do prefeito. A falta de posicionamento em vir aqui, mostra que eles não têm nem hombridade para defender suas convicções.”
A sessão deixa clara a tensão política entre os vereadores, e a ausência de parte deles levanta questões sobre o apoio ao prefeito Emanuel Pinheiro e o andamento das investigações na Câmara.
