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POLÍTICA MT Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 08:24 - A | A

Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 08h:24 - A | A

QUER FIM DA REELEIÇÃO

"Sistema de emendas cria desigualdade e impede renovação política, afirma Mauro Carvalho"

 

O presidente do PRD em Mato Grosso, Mauro Carvalho, criticou severamente o atual modelo de emendas parlamentares, apontando-o como um dos principais obstáculos à renovação política no país.

 

Em entrevista ao programa Entre Elas, da Rádio CBN, Carvalho destacou que o volume de recursos à disposição de parlamentares desequilibra o processo eleitoral e perpetua os mesmos nomes no poder.

 

Segundo ele, um senador tem acesso a cerca de R$ 250 milhões por ano, o que ao longo de um mandato soma R$ 2 bilhões destinados a 142 municípios.

 

Deputados estaduais também contam com valores consideráveis, chegando a R$ 40 milhões anuais para investimento em obras e ações locais. “Como alguém vai concorrer em igualdade com isso?”, questionou.

 

Para o dirigente partidário, a concentração desses recursos nas mãos de políticos já estabelecidos mina qualquer possibilidade de surgimento de novas lideranças.

 

“A política precisa de oxigenação. Hoje, quem permanece são sempre os mesmos, e isso é extremamente nocivo”, criticou.

 

Carvalho também respondeu a recentes declarações do deputado estadual Eduardo Botelho (União), que se manifestou contra a candidatura de secretários de Estado nas próximas eleições.

 

O presidente do PRD discordou da postura e defendeu que todos os cidadãos, independentemente da função pública que ocupem, têm o direito de participar do processo eleitoral.

 

“Não vivemos numa sociedade limitada. A Assembleia Legislativa deve estar aberta à participação democrática”, defendeu.

 

Além disso, ele voltou a defender o fim da reeleição, tanto no Executivo quanto no Legislativo.

 

Para Carvalho, limitar os mandatos a no máximo duas legislaturas garantiria uma necessária renovação e impediria que cargos eletivos fossem tratados como empregos vitalícios.

 

“Mandato não é carteira assinada. Permanecer décadas no poder é incompatível com a democracia”, afirmou.

 

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