Em uma entrevista recente à revista Veja, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou conhecimento sobre um suposto plano para assassinar autoridades, reafirmando sua postura contrária a qualquer tentativa de golpe de Estado.
A declaração ocorre após a Polícia Federal (PF) indiciá-lo na última quinta-feira (21), juntamente com 36 outras pessoas, por supostos planejamentos de ações golpistas após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bolsonaro afirmou:
"Nunca discutiram comigo um plano para matar alguém, isso nunca aconteceu". Ele questionou a credibilidade das acusações, lembrando que durante seu mandato havia cerca de 3.000 pessoas no Palácio da Presidência, sugerindo que um ato isolado não poderia ser atribuído a ele.
O indiciamento de Bolsonaro inclui acusações de liderar um esquema criminoso, com investigações recentes indicando que um documento com um plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) foi encontrado e impresso no Palácio do Planalto em novembro de 2022.
Em sua defesa, Bolsonaro apontou que qualquer medida extrema, como a declaração de estado de sítio, dependeria do Congresso Nacional, sendo um procedimento constitucional.
Ele também criticou a condução da investigação pelo ministro Moraes, sugerindo irregularidades em seu trabalho.
A indignação de Bolsonaro foi evidente, especialmente após a confirmação de seu terceiro indiciamento pela PF.
Durante uma reunião com aliados em Alagoas, ele expressou seu descontentamento com a atuação do relator do caso.
Em resposta a essa turbulência, ficou claro que o ex-presidente está determinado a lutar contra as acusações, insistindo que não compactuou com intenções criminosas em sua administração.
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