O ministro Carlos Fávaro (PSD) pode estar com os dias contados em seu cargo no governo.
A pressão do Centrão para incluir seus representantes na Esplanada dos Ministérios aumenta e, com isso, especula-se sobre a possível substituição de Fávaro.
O nome cotado para assumir sua posição é o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que vislumbra essa movimentação como um trampolim para sua candidatura ao Senado em 2026.
Fávaro, que ocupa o ministério desde o início do mandato e é visto como "tutelado" pela influente família Maggi, pode retornar ao Senado, o que resultaria na volta de Margareth Buzetti (PSD) à suplência.
A articulação do Centrão reflete a crença de que uma reforma ministerial é crucial para a recuperação do governo, que enfrenta crescente desgaste político e fortalecimento da oposição.
A colunista Andreza Matais, do UOL, informa que tanto o Congresso quanto o mercado financeiro estão cientes de que a falta de mudança na estrutura ministerial poderá aprofundar ainda mais a crise de popularidade do governo.
Além de Arthur Lira, outros nomes também estão em pauta para integrar a nova configuração ministerial.
Entre eles, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aparece como uma das opções para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, enquanto Gleisi Hoffmann (PT-PR) é considerada para o cargo de Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, substituindo Esther Dweck.
Em meio a esse cenário político conturbado, a expectativa é de que as mudanças sejam rapidamente decididas, tendo em vista a pressão da base aliada e o cenário eleitoral que se aproxima.
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