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POLÍTICA NACIONAL Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 15:33 - A | A

Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 15h:33 - A | A

ENTENDA

Governo Lula avalia reabrir investigação sobre morte de Juscelino Kubitschek

A decisão será debatida nesta sexta-feira, 14, em uma reunião da comissão em Recife (PE). A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão

 

O governo federal e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), estudam a possibilidade de reabrir a investigação sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek.

 

A decisão será debatida nesta sexta-feira, 14, em uma reunião da comissão em Recife (PE). A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão.

 

A morte de JK ocorreu em 22 de agosto de 1976, quando o carro em que estava, um Chevrolet Opala, se envolveu em um acidente na Rodovia Presidente Dutra, no interior de São Paulo.

 

Oficialmente, a versão divulgada à época apontava que a colisão teria sido causada por um acidente de trânsito. No entanto, ao longo das décadas, diversas teorias surgiram sugerindo um possível atentado político.

 

Em 2021, um inquérito civil do Ministério Público Federal (MPF) contestou a versão oficial e afirmou que não era possível descartar a hipótese de sabotagem do veículo ou de que o motorista, Geraldo Ribeiro, tenha sofrido um mal súbito ou sido envenenado.

 

O perito especialista em transportes Sergio Ejzenberg, que colaborou voluntariamente na investigação, considerou que a suspeita de sabotagem do carro não era infundada.

 

A iniciativa de retomar o caso partiu de Nilmário Miranda, chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do MDHC, e conta com o apoio da presidente da CEMDP, a procuradora Eugênia Gonzaga, além da maioria dos integrantes da comissão.

 

No ano passado, o ex-vereador de São Paulo Gilberto Natalini também solicitou a reabertura da investigação, embasando seu pedido no laudo pericial e na falta de uma conclusão definitiva sobre a causa do acidente.

 

Se a reabertura for confirmada, o processo poderá se estender por um longo período, considerando a complexidade do caso e a necessidade de revisar documentos históricos e possíveis novas provas.

 

O debate sobre o tema reacende as discussões sobre a transparência e a justiça na revisão de episódios controversos da história política brasileira.

 

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