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POLÍTICA NACIONAL Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 16:47 - A | A

Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 16h:47 - A | A

RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS

Lula recua e afirma que não quer briga com Donald Trump

Trump, que inicia um novo mandato, é classificado por analistas como um político de "ultradireita" ou "ultraliberal", em contraponto ao governo progressista de Lula.

 

Em reunião ministerial realizada nesta segunda-feira (20), na Granja do Torto, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou torcer por uma "gestão profícua" do recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar das divergências ideológicas, Lula enfatizou o desejo de manter uma relação diplomática sólida entre Brasil e EUA, que são grandes parceiros comerciais.

 

Trump, que inicia um novo mandato, é classificado por analistas como um político de "ultradireita" ou "ultraliberal", em contraponto ao governo progressista de Lula. Durante a reunião, o presidente brasileiro destacou a importância de evitar conflitos internacionais e promover o diálogo.

 

“Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua. Queremos que o povo americano melhore e que a relação histórica entre os dois países continue a avançar”, disse Lula.

Lula também reiterou que o Brasil busca a paz e relações diplomáticas construtivas com todas as nações, citando Venezuela, China, Índia e Rússia como exemplos. “Esse é o país que assumimos o compromisso de construir e temos a obrigação de entregar”, afirmou.

 

Relações comerciais em foco

Especialistas avaliam que as diferenças ideológicas entre Lula e Trump podem gerar tensões pontuais, especialmente no comércio agrícola, já que o governo norte-americano sinalizou possíveis mudanças nas tarifas de importação. Contudo, a relação histórica entre os dois países deve prevalecer, especialmente considerando que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China.

 

Lula, que ainda não conversou diretamente com Trump desde sua vitória, parabenizou o norte-americano em uma rede social. Seguindo a tradição americana de não convidar chefes de Estado para cerimônias de posse, o Brasil foi representado pela embaixadora Maria Luiza Viotti, que participou do evento em Washington.

 

 
 
 
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