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POLÍTICA NACIONAL Quinta-feira, 08 de Agosto de 2024, 16:17 - A | A

Quinta-feira, 08 de Agosto de 2024, 16h:17 - A | A

CRITICA

Lula quer soltar bandido e não solta patriota sem acusação; diz Rosana Martinelli

Durante uma coletiva de imprensa, Martinelli destacou que a maioria dos manifestantes não se envolveu na depredação do patrimônio público e reivindicou uma análise mais cuidadosa das ações judiciais contra eles

 

A senadora Rosana Martinelli (PL) fez fortes críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira, afirmando que ele prefere "liberar bandidos" do que conceder anistia a patriotas que participaram das manifestações de 8 de janeiro, quando ocorreram os ataques à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

 

Durante uma coletiva de imprensa, Martinelli destacou que a maioria dos manifestantes não se envolveu na depredação do patrimônio público e reivindicou uma análise mais cuidadosa das ações judiciais contra eles.

 

A declaração da senadora surgiu em meio à proposta do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça, de ampliar o perdão de penas para criminosos como forma de reduzir a superlotação nos presídios.

 

"O presidente Lula quer fazer um indulto para reduzir a superlotação. Quer liberar criminoso que matou, mas não libera patriotas que não têm acusação formal. Isso não pode acontecer", afirmou a congressista, que está liderando a defesa de sua proposta de lei 2706/2024, que prevê anistia para manifestantes sem registros criminais e que não tenham depredado bens públicos.

 

Martinelli enfatizou que "não podemos passar pano em cima da cabeça das pessoas que cometeram crimes", mas argumentou que muitos dos que estavam presentes nas manifestações estavam apenas exercendo seu direito à liberdade de expressão, garantido pela Constituição.

 

"A maioria não cometeu crime [depredação]. Eles [do Judiciário] sabem quem foi, têm imagens e que punam quem cometeu essa agressividade", disse.

 

A senadora também criticou a lentidão da Justiça na análise dos processos, afirmando que isso está violando os direitos humanos dos acusados.

 

"Os advogados [dos acusados] não têm resposta, fazem os pedidos e não são atendidos. Muitos levam meses [para serem respondidos]. Isso não é justo, está violando os direitos humanos", declarou, ressaltando que muitos acusados estão com tornozeleiras eletrônicas e enfrentam dificuldades para trabalhar. "As pessoas estão sendo julgadas e pegando penas pesadíssimas de 17 anos; chega a ser crueldade", completou.

 

A posição de Martinelli levanta um debate acalorado sobre a aplicação da justiça e os direitos dos manifestantes, em um momento em que o país busca caminhos para lidar com a superlotação carcerária e a segurança pública.

 

A senadora, com sua proposta, busca uma abordagem mais equitativa e menos punitiva para aqueles que se manifestaram em um momento de fervor político.

 

 

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