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BRASIL Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 13:34 - A | A

Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 13h:34 - A | A

VEJA NÚMEROS

Instituto de pesquisas aponta que até 2026 o Centro-Oeste terá a maioria de evangélicos

A pesquisa, intitulada “Vai na fé! O impacto eleitoral do crescimento dos evangélicos”, foi conduzida pela Mar Asset Management e divulgada em janeiro

 

Um estudo recente revelou que o crescimento da população evangélica no Brasil segue em ritmo acelerado, com projeções indicando que, até 2026, o Centro-Oeste terá uma maioria evangélica.

 

A pesquisa, intitulada “Vai na fé! O impacto eleitoral do crescimento dos evangélicos”, foi conduzida pela Mar Asset Management e divulgada em janeiro.

 

De acordo com o levantamento, alguns estados já são majoritariamente evangélicos, como Rondônia, Amazonas, Espírito Santo e Acre.

 

Em 2022, Rondônia já contava com 52% de sua população formada por evangélicos, enquanto o Amazonas registrava 50%. No Espírito Santo, o índice era de 47%, e no Acre, 46%.

 

As projeções indicam que, até 2026, o número de estados com maioria evangélica aumentará para oito, incluindo Amapá e Rio de Janeiro. Rondônia e Amazonas deverão atingir 58% de população evangélica, seguidos pelo Amapá (53%), Espírito Santo (52%), Acre (51%) e Rio de Janeiro (46%).

 

Em termos nacionais, a estimativa é que os evangélicos representem 35,8% da população brasileira até 2026.

 

O levantamento mostra que o crescimento evangélico ocorre de forma consistente em todas as regiões do Brasil.

 

Desde 2010, não houve estagnação ou queda no número de fiéis em nenhum estado. Até o final de 2023, cerca de 74 milhões de brasileiros se identificavam como evangélicos.

 

A região Norte deve alcançar 48% de evangélicos, enquanto o Centro-Oeste chegará a 43%. O Sudeste e o Sul terão 38% e 31%, respectivamente, enquanto o Nordeste será a região com o menor índice, com 29%.

 

Outro aspecto destacado pela pesquisa é o crescimento da infraestrutura religiosa evangélica no país. O número de templos dobrou na última década, ultrapassando 140 mil no ano passado.

 

Em média, 5 mil igrejas são abertas anualmente, e a expectativa é que novas denominações continuem surgindo até 2026.

 

Além do crescimento populacional e estrutural, o estudo também destaca o impacto político dos evangélicos.

 

De acordo com o economista Raphael Santos, que participou da pesquisa, essa parcela da população tende a votar alinhada com pautas conservadoras, especialmente em questões relacionadas aos costumes.

 

“Eles votam alinhados com pautas conservadoras e ligadas a costumes. Esses eleitores não querem optar por candidatos que defendem, por exemplo, o aborto”, explicou.

 

O crescimento evangélico no Brasil não apenas altera o perfil religioso do país, mas também influencia o cenário político e social, consolidando uma tendência que deve se intensificar nos próximos anos.

 
 
 

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