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BRASIL Sexta-feira, 28 de Março de 2025, 13:42 - A | A

Sexta-feira, 28 de Março de 2025, 13h:42 - A | A

CRIME BRUTAL

Assassinos esquartejaram mulher após reclamação da qualidade de droga

Cabeça e pernas foram encontradas em estação de esgoto; investigação aponta motivação ligada ao tráfico de drogas

 

A investigação conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) concluiu que a morte e o esquartejamento de Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos, foram motivados por uma reclamação feita pela vítima sobre a qualidade da droga vendida pelos próprios assassinos. O caso chocou o Distrito Federal pela brutalidade, e já resultou na apreensão de um adolescente e na prisão de um adulto suspeitos de participação no crime. Um segundo menor ainda está sendo procurado.


O desaparecimento de Thalita foi registrado oficialmente pela família em 3 de fevereiro. A mãe relatou à polícia que a filha fazia uso eventual de cocaína e já havia sido internada por conta da dependência. Disse ainda que Thalita já havia "sumido" outras vezes, mas nunca por tanto tempo. Antes de desaparecer, em 11 de janeiro de 2025, Thalita enviou mensagens à mãe dizendo estar no Guará com um amigo. Dois dias depois, elas trocaram novas mensagens pelo WhatsApp — esse foi o último contato entre as duas. O amigo informou à polícia que a vítima teria solicitado um carro por aplicativo para deixá-la na QE 46 do Guará 2. Já o motorista relatou que, durante o trajeto, Thalita mencionou que seria buscada por uma amiga no local de destino.


A cabeça e as pernas da vítima foram encontradas em 26 de janeiro por um funcionário terceirizado da Caesb, que realizava limpeza no gradeamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), próximo à Vila Telebrasília. A identificação de Thalita só foi confirmada em 13 de fevereiro, por meio de técnicas médico-legais, odontolegais e exames genéticos conduzidos por especialistas em antropologia forense.


O laudo apontou que Thalita foi submetida a extrema violência. A vítima recebeu seis facadas no rosto, apresentava um furo causado por objeto ainda não identificado e, segundo a suspeita inicial, foi brutalmente espancada a pauladas antes de ser degolada e esquartejada. A pedido do pai, o Instituto de Medicina Legal (IML) liberou o corpo para cremação, após o registro e emissão da certidão de óbito.


O crime, classificado como bárbaro pelos investigadores, segue com diligências para localizar o terceiro envolvido, enquanto os dois suspeitos já detidos permanecem à disposição da Justiça.

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