O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como um "erro" a concessão de uma medalha de "imbrochável" ao ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que recentemente se candidatou à prefeitura de São Paulo. Em uma entrevista coletiva realizada no Senado nesta terça-feira (29), Bolsonaro comentou sobre a repercussão do ato, que aparentemente ajudou Marçal a ganhar notoriedade entre os eleitores bolsonaristas.
Bolsonaro explicou que a relação com Marçal começou há três meses, quando o ex-coach solicitou uma conversa exclusiva com ele. “Até dei uma medalha para ele, onde eu errei. Ele saiu de lá e duas horas depois estava no jornal O Estado de S. Paulo que eu ia apoiá-lo e não o Nunes”, afirmou, referindo-se ao candidato rival. O ex-presidente lamentou a rápida divulgação da notícia, que gerou a falsa impressão de que ele havia declarado apoio a Marçal.
"Obviamente, a notícia explode. O Brasil todo ficou sabendo que eu ia apoiá-lo, e não o Nunes. Uma mentira, lamentavelmente. Ele é muito inteligente, mas precoce”, declarou Bolsonaro.
Durante a coletiva, o ex-presidente também foi questionado sobre a possibilidade de filiação de Marçal ao PL. Sua resposta foi direta: “Se depender de mim, não”.
Bolsonaro estava no Senado para discutir o posicionamento da bancada do PL em relação ao PL da Anistia, que será examinado por uma comissão especial na Câmara.
> Click aqui e receba notícias em primeira mão.