A facção criminosa Comando Vermelho (CV) tem expandido sua atuação no setor tecnológico, obrigando moradores de diversas comunidades a utilizarem exclusivamente um provedor clandestino de internet controlado pela organização. A prática, conhecida como "internet do tráfico", tem sido imposta em regiões como a comunidade do Quitungo, em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo relatos, faccionados do CV impedem a operação de provedores regulares dentro dos territórios que controlam, chegando a punir severamente aqueles que tentam contratar serviços de empresas legais. Além disso, operadoras tradicionais têm suas infraestruturas sabotadas para garantir o monopólio do serviço clandestino. Nos últimos meses, operações das polícias Civil e Militar resultaram na apreensão de equipamentos e cabos que, segundo investigações, eram furtados para manter a operação ilícita.
O fenômeno também tem se espalhado para outras regiões do estado. Desde o ano passado, moradores de Itaboraí, na Região Leste Fluminense, denunciam que estão sendo coagidos a aderir ao serviço de internet vinculado ao tráfico de drogas. Provedores independentes foram expulsos da área, deixando a população sem opções legais.
Nas últimas semanas, um novo provedor clandestino foi identificado em alguns bairros de Itaboraí. Informantes relatam que este serviço está diretamente ligado ao Comando Vermelho e que a sabotagem contra empresas concorrentes tem se intensificado, resultando em interrupções frequentes de internet para centenas de residências.
As autoridades seguem monitorando a situação, mas os desafios para desmantelar essa rede criminosa permanecem grandes, uma vez que a facção impõe suas regras por meio da intimidação e da violência. Enquanto isso, moradores continuam reféns de um serviço essencial controlado pelo crime organizado.
Paulo Sa 13/02/2025
Enquanto isso lá em colina só se preocupa com velhinhos e mulheres que atacam a democracia! Acho que o crime organizado é muito pra eles
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