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BRASIL Domingo, 24 de Novembro de 2024, 09:36 - A | A

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BOMBA RELÓGIO

Condenados do 8 de janeiro: engenheiro é internado com pancreatite e pastor enfrenta problemas cardíacos

Além da pancreatite, há suspeitas de que o engenheiro possa estar enfrentando insuficiência renal.

 

Condenado a 16 anos de prisão por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, o engenheiro civil Sérgio Amaral Resende, de 54 anos, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria, no Distrito Federal. Ele sofreu uma pancreatite aguda, doença inflamatória que provoca dores abdominais intensas e vômitos frequentes. O resgate ocorreu na última quinta-feira (21), após Resende relatar fortes dores e apresentar agravamento do quadro.

 

A enfermidade foi detectada após ele começar a passar mal no dia 13 de novembro. Contudo, Resende só recebeu atendimento dois dias depois. Além da pancreatite, há suspeitas de que o engenheiro possa estar enfrentando insuficiência renal. Diante da gravidade do estado de saúde, a defesa do condenado estuda solicitar prisão domiciliar, para que ele possa receber tratamento médico adequado.

 

Resende está detido no Complexo Penitenciário da Papuda desde junho, após ser sentenciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A condenação incluiu os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

 

Outro condenado também enfrenta quadro grave

O pastor Jorge Luiz dos Santos, também condenado a 16 anos de prisão pelos atos de 8 de janeiro, enfrenta complicações cardíacas. Diagnosticado com sopro no coração e dilatação na aorta, ele apresenta um quadro descrito por sua advogada, Carolina Siebra, como uma "bomba-relógio no peito".

 

Santos cumpre pena no mesmo complexo penitenciário e, há meses, sua defesa tem solicitado prisão domiciliar devido ao delicado estado de saúde. No entanto, as solicitações foram sistematicamente negadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

 

Os casos levantam preocupações sobre as condições de saúde dos presos e o acesso a tratamentos médicos adequados dentro do sistema penitenciário. A situação de ambos os condenados evidencia a gravidade dos impactos físicos enfrentados durante o cumprimento das sentenças, gerando debates sobre direitos humanos e saúde no cárcere.

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