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POLÍTICA MT Domingo, 24 de Novembro de 2024, 12:35 - A | A

Domingo, 24 de Novembro de 2024, 12h:35 - A | A

QUER NOVAS AÇÕES

Demissão de comandante-geral da PM-MT foi por insatisfação ao crescimento das facções

A mudança, que ocorre em um momento delicado de crescente violência, foi decidida durante uma reunião realizada na última sexta-feira (22/11).

 

O governador Mauro Mendes anunciou a substituição do comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, após críticas ao avanço de facções criminosas no estado. A mudança, que ocorre em um momento delicado de crescente violência, foi decidida durante uma reunião realizada na última sexta-feira (22/11). A insatisfação do governador com os resultados no combate ao crime organizado foi o principal fator que levou à troca de comando.

 

O cargo será assumido pelo coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, que até então ocupava o posto de secretário-adjunto de Integração Operacional. A mudança se dá em um contexto de intensificação das ações de segurança pública, já que o governo estadual se prepara para o lançamento do programa “Tolerância Zero ao Crime”, que visa a implementação de novas estratégias e ações integradas para o combate à criminalidade.

 

Em uma nota oficial, o governo estadual informou que a reestruturação nas forças de segurança tem como objetivo principal enfrentar o aumento da violência e o poder crescente das facções criminosas. O governador, que também mira uma candidatura ao Senado em 2026, tem o combate ao crime organizado como uma de suas bandeiras prioritárias.

 

Ao se despedir do cargo, o coronel Alexandre Mendes destacou os esforços de sua gestão, especialmente no enfrentamento às facções criminosas, mas fez críticas à legislação penal brasileira. Segundo ele, a legislação atual dificulta a ação policial eficaz no combate à criminalidade. “Prendemos muito, mas temos uma legislação que favorece a impunidade”, lamentou o ex-comandante.

 

A mudança no comando da PM e as promessas de novas ações refletem a crescente preocupação do governo com a segurança pública em Mato Grosso e a pressão por respostas mais eficazes no enfrentamento da violência e das organizações criminosas no estado.

Inf. do Jornal A Gazeta

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