Durante a manifestação deste domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da anistia aos presos pelos atos do 8 de Janeiro, o portal Pleno.News conversou com Célia Regina, irmã de Adalgiza Maria Dourado, uma das detidas por envolvimento na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Ao lado do advogado Luiz Felipe Cunha, responsável pela defesa de Adalgiza, Célia relatou o estado emocional delicado da irmã, que cumpre pena de 16 anos e seis meses na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.
“Adalgiza está detida há dez meses. (…) Ela está com depressão, ela pensa em suicídio todos os dias”, contou Célia ao Pleno.News.
A idosa de 65 anos foi presa no dia 8 de janeiro de 2023, dentro do Palácio do Planalto. Posteriormente, foi liberada com o uso de tornozeleira eletrônica, mas voltou à prisão em junho de 2024, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que alegou “fundado receio de fuga da ré”.
Adalgiza foi condenada por cinco crimes graves, incluindo:
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Associação criminosa armada
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Tentativa de golpe de Estado
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Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
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Dano qualificado com uso de violência, grave ameaça e substância inflamável
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Deterioração de patrimônio tombado
Sua condenação já transitou em julgado.
Segundo o Pleno.News, o advogado Luiz Felipe Cunha acionou a Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciando o caso ao relator especial para a Liberdade de Expressão, Pedro Vaca, mas até o momento não recebeu resposta oficial.
O caso de Adalgiza tem sido citado por apoiadores como exemplo da “dureza das penas” impostas aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro. Durante o ato deste domingo, diversas lideranças políticas e religiosas voltaram a cobrar a anistia para os réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.
PEDRO 07/04/2025
UE PQ FOI PARTICIPAR DA BADERNAA GORA AGUENTA.
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