A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar a denúncia de agressão verbal e física contra um menino autista de 6 anos, ocorrida dentro de uma escola particular em Resende (RJ). A mãe da criança, Tatiane Toledo, também psicanalista, foi quem percebeu mudanças no comportamento do filho e decidiu agir: escondeu um celular na mochila da criança e gravou o que se passava dentro da sala de aula.
O conteúdo revelado pelos áudios é perturbador. A professora, agora afastada, aparece gritando, intimidando e humilhando o menino, enquanto a orientadora pedagógica, também presente, se mostra conivente e até sugere a medicação da criança com Rivotril, sem prescrição médica.
“Se eu não tivesse percebido a mudança do meu filho e colocado o gravador, será que ele estaria sendo medicado, como a orientadora sugeriu? Minha alma está dilacerada. Só quero Justiça!”, desabafa Tatiane.
O que os áudios revelaram:
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Ameaças físicas diretas: “Te dou um tapão, tô nem aí”, diz a professora em um dos trechos.
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Humilhações: A docente trata o aluno como alguém “dando chilique”, afirmando que “falam muito manso com ele, é mimimi”.
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Descaso institucional: A orientadora pedagógica, que deveria garantir a segurança dos alunos, ri e faz comentários sobre a medicação do menino. “Rivotril… uma gotinha e meia”, diz ela, ironizando o comportamento da criança.
Além da violência psicológica, a criança chegou em casa com hematomas no braço esquerdo, confirmando à mãe que teria sido agredido pela professora. Tatiane registrou a ocorrência, coletou provas, como fotos, vídeos e boletim médico, e segue mobilizando as redes sociais em busca de justiça.
O vídeo de Tatiane desabafando e expondo a situação já ultrapassou 1,9 milhão de visualizações nas redes sociais. A denúncia ganhou espaço em jornais locais, na Band Rio e foi destaque no portal nacional Metrópoles, no dia 03 deste mês.
Tatiane afirma que tornou público o caso para evitar que outras famílias passem pela mesma dor. “Quero justiça para o meu filho e para todas as crianças que enfrentam essa realidade silenciosamente.”
O inquérito segue em andamento e a Polícia Civil de Resende confirmou que as investigações estão sendo conduzidas pelo setor de proteção à criança e ao adolescente.
VEJA O RELATO
Nelson Alberto Pulice 10/04/2025
Infelizmente diante da gravidade desse caso, não temos uma punição que justifique gastos JUDICIAIS PARA NADA! Nossos legisladores são péssimos, um flagelo, não elaboram leis severas!
1 comentários