A história de Adalgiza Maria Dourado é um relato brutal sobre a injustiça que devastou a vida de uma mulher que dedicou seus dias ao cuidado do próximo. Aos 65 anos, viúva, mãe e voluntária incansável, Adalgiza foi arrancada de sua missão de cuidar dos mais necessitados e lançada em uma cela de penitenciária. Sua "culpa"? Se manifestar pacificamente pelo Brasil, em um ato que jamais deveria ser interpretado como crime.
Condenada a 16 anos e meio de prisão, Adalgiza viu sua vida desmoronar dentro da Penitenciária Colmeia, onde foi isolada, dopada e abandonada pela sociedade. Sem apoio, sem esperança e sem a chance de se defender, ela foi silenciada pela força do sistema. A única liberdade que lhe restou foi a de decidir como enfrentar o sofrimento e a solidão em que foi colocada.
Adalgiza Maria Dourado, uma mulher com uma história de amor ao próximo e dedicação, teve sua vida destruída pela injustiça. Esquecida pelo Estado e pela sociedade, sua história representa a dor e o clamor das vozes que muitas vezes são abafadas pela maquinaria do poder. Ela não é apenas mais uma vítima do sistema. Sua luta e sua resistência precisam ser lembradas.
O filme “Vida Insuportável” é um grito silenciado, mas que não pode ser apagado. É um testemunho de uma mulher que, apesar de tudo, se recusou a perder sua dignidade. Escrito por Ana Maria Cemin, o relato de Adalgiza é um convite à reflexão sobre as injustiças que acontecem ao nosso redor e sobre a importância de dar voz aos silenciados pelo sistema.
O vídeo sobre a história de Adalgiza Maria Dourado foi publicado no perfil de Karina B. Michelin ????????????????, jornalista e comentarista do Programa Sem Rodeios da Gazeta do Povo. Karina, que também é correspondente internacional e apresenta seu podcast no YouTube, compartilhou esse relato poderoso no intuito de dar visibilidade à injustiça enfrentada por Adalgiza.