O secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, fez um alerta preocupante sobre o avanço da dengue, chikungunya e zika no estado.
Segundo ele, “o pior ainda não passou”, e a situação exige uma mobilização urgente da população para conter o avanço das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A Secretaria de Saúde já confirmou 12 mortes por chikungunya desde o início do ano. Até o último dia 13, foram registrados 8.854 casos da doença, um aumento alarmante de 1.395% em comparação ao mesmo período de 2024.
Diante do cenário crítico, Gilberto Figueiredo pediu uma ação coletiva para combater os focos do mosquito.
“A população precisa entender que o melhor caminho é sair da inércia e partir para uma ação colegiada. Na comunidade, no bairro, esse é um mosquito que tem uma autonomia de voo de um quarteirão. Então, se cada um cuidar da sua casa, conseguimos eliminar de forma substancial os focos da doença”, destacou o secretário.
Ele reforçou que, apesar das ações das autoridades, o envolvimento da população é essencial para evitar uma tragédia ainda maior. “A gente precisa se empenhar um pouco mais nisso, mas o pior momento ainda não passou”, alertou.
As autoridades seguem monitorando o avanço das doenças e intensificando medidas de combate ao Aedes aegypti. Enquanto isso, a orientação é para que todos eliminem possíveis criadouros do mosquito, como recipientes com água parada, e fiquem atentos aos sintomas das doenças.