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JUDICIÁRIO Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 08:43 - A | A

Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 08h:43 - A | A

BRUTALIDADE

Cafu é condenado a 15 anos de prisão por assassinato de amigo em MT

Ao definir a pena, o magistrado levou em consideração a qualificadora de “recurso que dificultou a defesa da vítima”, conforme sustentado pelo Ministério Público e reconhecido pelos jurados

 

Raimundo Nonato Pereira Filho, conhecido como “Cafu”, de 34 anos, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato de Marcelo Binelli Gomes. O crime aconteceu em 31 de agosto de 2023, no município de Alto Taquari (a 479 km de Cuiabá). A sentença foi proferida na terça-feira (18) pelo juiz Anderson Fernandes Vieira, da Vara Única da cidade.

 

 

Ao definir a pena, o magistrado levou em consideração a qualificadora de “recurso que dificultou a defesa da vítima”, conforme sustentado pelo Ministério Público e reconhecido pelos jurados. Além disso, o juiz aplicou uma pena mais severa devido à reincidência, já que Raimundo já cumpria pena por outro crime cometido em 2015, na cidade de Mineiros (GO).

 

 

De acordo com a denúncia, Raimundo e a vítima moravam na mesma residência, localizada na região central de Alto Taquari. Na noite do crime, por volta das 23h30, ele atacou Marcelo com golpes de faca.

 

O Ministério Público destacou na acusação que a vítima foi surpreendida dentro do próprio lar, sem chances de defesa.

 

“O indiciado empregou meio que dificultou a defesa do ofendido, pois Marcelo foi golpeado por um conhecido, quando ele acreditava estar seguro no seu lar”, apontou a denúncia.

 

 

Na sentença, o juiz fixou a pena inicial em 12 anos de prisão, aumentando-a para 15 anos devido à gravidade do crime e à reincidência do réu. O magistrado descartou a possibilidade de cumprimento em regime aberto.

 

“Tomando em conta que a pena foi fixada em patamar superior a oito anos, bem como considerando a reincidência, efetivamente merece maior vigor na resposta estatal, pelo que fixo o regime inicial de cumprimento da pena no fechado”, determinou o juiz.

 

O caso chamou atenção pela brutalidade do crime e pelo histórico do réu, que agora deverá cumprir a pena integralmente em regime fechado.

 

 

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