Na primeira semana após o reajuste da alíquota do ICMS, o preço da gasolina nos postos brasileiros subiu R$ 0,15 por litro, superando as estimativas iniciais que previam um aumento de R$ 0,10. O preço médio chegou a R$ 6,35 por litro, o maior valor registrado desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já considerando a correção pela inflação.
Esse reajuste tem reflexos diretos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que já enfrenta pressão devido aos preços altos dos alimentos. Em fevereiro, o IPCA deve sentir o impacto de novos aumentos, como o de material escolar e o reajuste nas tarifas de energia elétrica.
Em Mato Grosso, o preço da gasolina também seguiu a tendência de alta, acompanhando o aumento registrado em diversas partes do Brasil. Nos postos de Cuiabá e de cidades do interior, o preço do combustível pode ser ainda maior do que a média nacional, alcançando patamares superiores a R$ 6,40 por litro em algumas regiões. O impacto no orçamento das famílias mato-grossenses tem sido significativo, dado que a gasolina é um dos principais combustíveis utilizados no estado, especialmente em áreas mais distantes.
Além da gasolina, o diesel S-10 também registrou alta, chegando a R$ 6,44 por litro, um aumento de R$ 0,26 em relação à semana anterior, também impulsionado pelo reajuste do ICMS e pelos aumentos aplicados pela Petrobras nas refinarias. O etanol hidratado, que em Mato Grosso tem grande relevância devido à produção do setor sucroalcooleiro, também apresentou aumento, passando de R$ 4,29 para R$ 4,37 por litro.
Esses aumentos têm gerado preocupação tanto no setor econômico quanto nos consumidores, refletindo diretamente nos preços dos produtos e serviços em Mato Grosso.
